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Livro de Costa Pereira

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 13.02.14

 

 

 "Este pequeno volume que aqui se apresenta é de autoria de Costa Pereira, colaborador ininterrupto há cerca de dois anos neste “Tempo Caminhado”.

Nasceu a 6 de Dezembro de 1938, em Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto, onde viveu os primeiros anos, repartidos entre a sua terra e Fermil de Basto.

Pela mão do seu mestre escola, o publicista celoricense José Lopes, inicia a sua caminhada na comunicação social, com um artigo pulicado no extinto Noticias de Basto, em 25 de Julho de 1960. Depois foi um nunca mais acabar, com colaboração nos mais diverso jornais da Imprensa Não Diária: o Noticias de Chaves, Voz de Trás-os-Montes, A Ordem, Terras de Basto, Monte Farinha, Povo de Basto, Ecos de Belém,Noticias do Bombarral, A Voz de Domingo, O Mensageiro, Elo da Bajouca e outros mais, como o boletim do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho - Vilar de Ferreiros, de que foi fundador.

 Neste opúsculo sobre o culto graciano, Costa Pereira dá-nos a conhecer várias facetas do mesmo. E uma delas é o da sua expansão por terras onde a Portugalidade rolou a sua curiosidade, como no caso de Benguela (Angola).

A dado passo, o autor deste volume que sairá a público no dia 22 de Fevereiro (pela chancela da Chiado Editora), diz-nos:” ...um blogue que trata de Nª/Sª da Graça em Manteigas, e no qual fui encontrar explicação para a existência do culto graciano em Benguela que tanto prazer e emoção senti ao encontra-lo a quando de uma visita que ainda há pouco tempo fiz aquela cidade angolana”. E a seguir transcreve o texto". Isto, e muito mais, vem relatado no conceituado site que Professor Doutor Armando Palavras superiormente dirige.

Com sinceridade não gosto de fazer alade a produtos da minha lavra...cultivo a meu gosto, para não comprometer, e depois ponho na praça...Por delicadeza ou amizade o produto lá vai sendo consumido. Mas quando tem apreciadores deste nível, o rústico agricultor tem de se sentir orgulhoso. E como neste, também em NetBila, a minha conterrânea Maria da Graça Matos primou na divulgação deste meu opúsculo que a partir do dia 22 de Fevereiro vai aparecer nas Livrarias com a chancela da Chiado Editora. Comentou ela:

  

 "Costa Pereira, um colunista com tarimba que nasceu em Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto, onde viveu os primeiros anos, repartidos entre a sua terra e Fermil de Basto.

Por volta dos 14 anos foi para Vila Real onde aprendeu a profissão de barbeiro e nessa profissão trabalhou em terras como VN de Famalicão, Nine, São Mamede do Coronado e Lisboa, onde fixou residência em 1962.

Mercê do seu profissionalismo e comportamento no ambiente de trabalho vários são os louvores oficiais que lhe foram conferidos: e por Portaria de 09 de Março de 1998 foi condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército.

Neste opúsculo sobre o culto graciano, Costa Pereira dá-nos a conhecer várias facetas do mesmo. E uma delas é a de não haver paróquia graciana nas dioceses de Braga, Bragança e Vila Real quando o culto graciano tem ali forte implantação, por isso a certo passo assinala : “Como no caso dos bragantinos e mirandeses, também a Diocese de Vila Real não tem paróquia graciana na área da sua circunscrição, mas em contrapartida tem o mais famoso santuário mariano de Trás-os-Montes e Alto Douro consagrado a Nossa Senhora da Graça.

De Nossa Senhora da Graça - Na Fé dos Mareantes  fez referência o autor, dizendo que o título e a devoção não eram termos estranhos a quem nasceu num dos patamares mais sedutores do “Iteiro” da Senhora. De facto fazendo parte do todo que constitui a freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, distrito e diocese de Vila Real, o Monte Farinha ou Senhora da Graça é local privilegiado de terras de Basto, mas também de todo o Norte de Portugal que não tem outro aspecto paisagístico que, como este, pela forma e dimensão se deixe realçar tanto.

Fica assim aqui, um cheirinho do que pode encontrar no volume deste transmontano de Mondim de Basto, que será apresentado ao público no dia 22 de Fevereiro, na Biblioteca de São Lázaro, Rua do Saco, 1, LISBOA".

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publicado às 17:20


Bom padre e pregador de renome

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 19.10.06

          Tal como o dr. Álvaro José Magalhães dos Santos, outro distinto transmontano partiu na manhã do dia 2 deste mês de Outubro e nos deixou saudades: o Padre António Lopes Amador. Conheci-o em Lisboa era ele capelão militar a trabalhar muito próximo do Bispo titular de Madarsuma, D. António dos Reis Rodrigues, então Pró-Vigário Castrense. Natural de Gralhas (Montalegre) onde nasceu a 3 de Junho de 1928, o padre Amador foi ordenado em 19 de Dezembro de 1953, tendo antes de ser capelão militar desempenhado as funções de Prefeito e Professor no Seminário de Vila Real.

          Terminada a sua comissão militar, regressou  à diocese onde a par de Assistente  diocesano de todos os organismos da Acção Católica Rural foi pároco de Vilarelho da Raia (Chaves). Por fim, a pedido do seu Bispo, fixou-se no Barroso, onde foi arcipreste e pároco de Montalegre. A falta de saúde obrigou-o a deixar o cargo, passando então a paroquiar Gralhas, Donões e Mourilhe.

          Da nossa amizade  relembro: sabendo que eu tinha assistido à sagração episcopal de D. António dos Reis Rodrigues, nos Jerónimos, um certo dia chegou-se com ele ao meu local de trabalho, na Calçada da Ajuda, e com toda a gentileza apresentou-me ao prelado como amigo e comprovinciano seu, para travarmos dois dedos de conversa. Era um verdadeiro amigo e apostolo.  Por alguma razão nas exéquias fúnebres celebradas em Gralhas, o bispo da diocese, D.Joaquim Gonçalves, recordou: "Gostava que da vida deste padre ficasse o exemplo desta dupla vertente: a dedicação aos movimentos da vocação dos leigos no mundo e o trabalho da pregação". Bom padre e pregador de renome, que Deus acolha.  

 

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publicado às 19:39


Mondim de fora

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 26.09.06

          Claro que nunca concordei, mas se foi por  ver o concelho escorraçado da convivência transmontana que a autarquia mondinense tomou a decisão de se separar de Vila Real, para fazer parte duma outra área urbana que envolve concelhos de Minho e do Douro Litoral, terei mesmo que concordar, pois quem se não sente não é filho de boa gente, diz o nosso povo. Mas se foi por isso devia ter sido melhor explicado e divulgado.

          Vem isto a propósito duma pequena brochura intitulada Trás-os-Montes, edições livro branco, onde num mapa com o titulo uma REGIÃO para recordar, são incluídos todos os concelhos de Vila Real e Bragança, com omissão de Mondim de Basto e Ribeira de Pena. E pelos vistos ninguém discordou, pois a brochura até é ofertada nos postos da região de turismo da Serra do Marão.  Lisboa fica longe e as noticias demoram a ser confirmadas...

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publicado às 23:22


Que será da nossa página...?

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 30.07.06

     Fim-de-semana, fim de mês e começo de férias; grande fim de Julho, este! Isto, para quem em nossos dias ainda tem  a dita de despreocupado poder gozar das maravilhas que Deus pôs ao dispor do homem e que por culpa do própprio homem nem todos  podem desfrutar. E porque durantes umas três ou quatro semanas vou ter dificuldade em navegar na nete, quero antes de partir ter aqui bem presentes os alunos da EB Pedravedra nº 2 - Campos, que pelos vistos encerra definitivamente as suas portas este ano, como confirmei ao pesquisar em "Mondim de Basto EB1"  e os alunos da escola de Campos/Cainha, o atestam: "Que será da nossa página, já que a escola vai fechar ??????". Não sei meus caros conterrâneos. Os vossos pais e avós, aqui há 60 anos atrás, nas vossas condições  iam a pé todos os dias para a antiga escola do Souto, em Vilar; e é certamente por isso que alunos como o Leonel Barroso, ainda  hoje por herança, sentem na alma esse orgulho de ser vilar-ferreirense, bem patente  nesta resumida descrição monografica:" A minha aldeia - A minha aldeia chama-se Cainha pertence à freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real.

     A minha aldeia fica situada no sopé do monte da Senhora da Graça, tem um clima bastante agreste

     Tem um rio chamado Cabril que passa ao fundo da aldeia, onde as pessoas vão tomar banho nos dias quentes de Verão, onde vão à pesca da truta  para se distrairem e onde fazem os seus piqueniques.

     Na Cainha a actividade económica mais desenvolvida é a agricultura; havendo no entanto pessoas que se dedicam à extracção de granito amarelo que é uma das riquezas naturais da nossa aldeia.-Leonel Ferreira Barroso, 4ºano".

      Pois  é. Só que hoje em dia ser bairrista pode não corresponder aos objectivos e  anseios dos bem instalados na vida económica, social e política,  e daí ninguém, nem mesmo na escola, se ensinar que o granito sendo uma riqueza, quando deixar de existir, lá se foi a riqueza e quem vier atrás de nós, que coma  rama de medronheios. Como também ninguem vai ver os actuais responsáveis pela nossa freguesia preocuparem-se com a  transferência da escola de Campos (Vilar de Ferreiros) para Pedravedra (São Cristóvão de Mondim), nem mesmo perante o interrogativo lamento dos seus pequenitos conterrâneos:"Que será da nossa página, já que a escola vai fechar??????". Lisboa manda e a carneirada em nome da democracia obedece.

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publicado às 15:23


Lordelo terra de barbeiros

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 02.06.06

     Na minha recente peregrinação pela cidade de Vila Real dei-me ao cuidado  de passar pela Rua Isabel de Carvalho para no nº 13 visitar a barbearia do saudoso José Ferreira, de Lordelo, artista  que no início da década de 50 por diversas vezes me cortou o cabelo e ensinou a técnica de bem barbear. Desde aquela afastada data que nunca mais o vi nem volto a ver, mas fui lá em sua memória, e fiquei contente por ver que deixou na terra quem o continuasse na arte, seu filho Sebastião Ferreira; pois desse modo honrou e reforçou a tradição de manter Lodelo como  terra de barbeiros. Ganhei agora um deles como amigo: o Sebastião, vizinho de São Pedro de Vila Real. 

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publicado às 22:31


Uma referência vila-realense

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 25.05.06

     Com as baterias carregadas cá estou de volta à poluída "capital do mando" e pronto para daqui consagrar este post ao meu prezado comprovinciano Sr. José S. Gonçalves, que no passado dia 18 tão amável  e generosamente me recebeu na sua  famosa "Taberna do Alemão". Conheci a Casa «Alemão», em Vila Real, no inicio da década de 50, na altura importante "estabelecimento de vinhos finos e de mesa" e tal como hoje localizada no Largo do Pelourinho, 16 a 20.  Recordo que à data era a firma MONTEIRO, GONÇALVES, Lda , que figurava estampada nos sobrescritos comerciais, onde se publicitava: " Vinhos de mesa: maduros e verdes, branco e tinto. Vinhos engarrafados: gazosos , branco e tinto. Azeitonas e presuntos de conserva. Queijo fino da Serra da Estrela: fresco e de conserva, vendem todo o ano. Águas minerais. Tabacos ". Mais tarde, em meados da  década de 70, voltei ali agora para conhecer pessoalmente o proprietário e meu distinto e saudoso conterrâneo Sr.Felizardo Gonçalves. Lá fui de novo, em 2006, matar saudades e imitar os muitos turistas que ali entram para admirar uma verdadeira jóia do património tradicional vila-realense que as entidades oficiais da cidade capital de distrito parecem ignorar. Ao contrário de muitos estrangeiros, sobretudo alemães que embora saibam que a designação nada tem a ver com o seu pais, mas com a alcunha do primeiro proprietário da taberna, ali se deslocam em grande número quando visitam a princesa do Marão.  Se fosse em Madrid, Paris ou Londres, por certo que uma casa destas já há muito que era património de interesse regional. Nós somos mais lentos, mas ainda se está  a tempo de salvar a honra do convento, antes que o meu homónimo José Gonçalves perca a paciência e  desapareça  do mapa vila-realense mais uma referência histórica da cidade

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publicado às 19:54


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