Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Tal como o dr. Álvaro José Magalhães dos Santos, outro distinto transmontano partiu na manhã do dia 2 deste mês de Outubro e nos deixou saudades: o Padre António Lopes Amador. Conheci-o em Lisboa era ele capelão militar a trabalhar muito próximo do Bispo titular de Madarsuma, D. António dos Reis Rodrigues, então Pró-Vigário Castrense. Natural de Gralhas (Montalegre) onde nasceu a 3 de Junho de 1928, o padre Amador foi ordenado em 19 de Dezembro de 1953, tendo antes de ser capelão militar desempenhado as funções de Prefeito e Professor no Seminário de Vila Real.
Terminada a sua comissão militar, regressou à diocese onde a par de Assistente diocesano de todos os organismos da Acção Católica Rural foi pároco de Vilarelho da Raia (Chaves). Por fim, a pedido do seu Bispo, fixou-se no Barroso, onde foi arcipreste e pároco de Montalegre. A falta de saúde obrigou-o a deixar o cargo, passando então a paroquiar Gralhas, Donões e Mourilhe.
Da nossa amizade relembro: sabendo que eu tinha assistido à sagração episcopal de D. António dos Reis Rodrigues, nos Jerónimos, um certo dia chegou-se com ele ao meu local de trabalho, na Calçada da Ajuda, e com toda a gentileza apresentou-me ao prelado como amigo e comprovinciano seu, para travarmos dois dedos de conversa. Era um verdadeiro amigo e apostolo. Por alguma razão nas exéquias fúnebres celebradas em Gralhas, o bispo da diocese, D.Joaquim Gonçalves, recordou: "Gostava que da vida deste padre ficasse o exemplo desta dupla vertente: a dedicação aos movimentos da vocação dos leigos no mundo e o trabalho da pregação". Bom padre e pregador de renome, que Deus acolha.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.