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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Desde meados de Setembro que não gozava um fim de semana na capital do barro leiriense, aconteceu agora, quatro meses depois. Uma daquelas partidas com que a vida por vezes nos presenteia, esteve na origem deste interregno que sobretudo à minha cara metade, por bajouquense que é, mais custou aguentar. Mas tudo bem, ontem, dia 17, quebrou-se o enguiço e, estrada fora, eram 12:30h eis-nos na Bajouca Centro prontos para almoçar e no fim o cafezinho da ordem e a cavaqueira, entre amigos já muito ansiosos por este reencontro, no Café Sousa.
Da cavaqueira recolhi a noticia que mais desejava saber, a de que a Bajouca é uma das freguesias que a final acaba por não ser extinta, o que também caso acontecesse era o mais lamentável atentado à dignidade de uma população e de uma terra que em apenas 40 anos transformou uma modesta aldeia rural, na freguesia mais dinâmica e acolhedora do concelho de Leiria.
Criada freguesia, a 17 de Dezembro de 1971; e paróquia, a 2 de Fevereiro de 1972, a Bajouca é das terras que de facto ganhou com essa promoção, uma vez que todo o sentimento bairrista do povo bajouquense se mobilizou para dar à terra a imagem que tem hoje, e que é orgulho de quem lá nasceu ou vive. As datas foram festejadas com animação ao longo do ano que acabou e o lema foi: " 40 anos a construir e a celebrar".Não pude acompanhar de perto o evento alusivo ao encerramento desta quase maratona de anos percorridos, mas tenho o prazer de nela ter entrado em Agosto de 1972, e desde então ser da Bajouca um acérrimo divulgador do seu património histórico e cultural nos jornais O Mensageiro, o Elo e A Voz do Domingo.
Já sem aquela pedalada de inicio, ainda assim lá vamos dando as nossas corridinhas e quando não apetece há sempre o empurrão de familiares e amigos para nos dar força e animação. Assim não fora, desta vez nem em este post podia publicar, pois deve-se à generosidade da minha vizinha Bela que me cedeu a Internet; depois com a chuva que estava àquela hora, a visita da Saudade à Emília do ti Silvino, à mana Biatriz e à casa do jardineiro do Marco, não se fazia sem a amizade da Isabel Neto que pacientemente nos conduziu e acompanhou por essas estações todas.
Aqui numa das estações as três manas à volta da fogueira da Beatriz: Saudade, Beatriz e Maria Emilia, com a Isabel Neto a fotografar as "três Ratas".
No momento da despedida, a Saudade em dialogo com a sobrinha Zezita Afonso, que me contava o pai, e a mãe confinou agora, que quando a filha nasceu estavam as obras de prolongamento da estrada da Bajouca a chegar onde hoje estão os depósitos da água, à Costeira da Murta. Um registo a ter em conta para quem gosta de fazer hiistória.
E o resto da via sacra decorreu com paragem no Largo dos 13 para do talho do Ribeiro trazer as “lentriscas” de que tanto gosto e o meu colesterol reprova. Visita feita, agora há que aguardar até à próxima deslocação. Isto em data assinalável, pois há 32 anos, a 18 de Janeiro, a Bajouca inaugurava o campo desportivo das Pedras, hoje recordado por calhar no dia em que a São do Sr. Manuel jardineiro faz 50 anos.
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