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Por terras de Sousa e Sousões

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 18.10.10

           Na companhia de um amigo ligado à industria e comercialização de madeiras andei em Agosto por terras do norte que há muito não visitava. Arcozelo foi uma delas e a primeira a visitar, parando no estaleiro do Sr. José Maria. Após cerca de duas horas de viagem pelas  A17 e A29 dei entrada  nesta freguesia do concelho de Vila Nova de Gaia, muito conhecida graças à fé popular em D. Maria Adelaide, a "santa" de Arcozelo que aqui faz deslocar muitos crentes ou simples curiosos.

           Daqui apontou-se em direcção à Ponte do Freixo, para atravessado o rio Douro passar ao lado do "Dragão" e  por Águas Santas tomar a A4 em direcção a Penafiel.

          Uma vez chegados às antigas terras de Sousa foi a visita, em Recesinhos, à Casa Comercial do Sr. Eduardo, uma casa actualizada e ao serviço da região e dos agricultores.  Tem de tudo que os clientes pedem. 

          Como também nem só a visitar amigos e clientes se enche barriga, há que procurar fazê-lo aonde melhor possa ser. E para isso nada como perguntar a quem da terra saiba o sítio. Aqui,  por não muito afastado da hora...e do lugar, foi o Sr. Eduardo a indicar "O Engaço", um restaurante de "gente de bem comer..." com parque privativo, situado em Regadas-Penafiel - S. Mamede de Recesinhos ( Retunda de Casais Novos, EN 15). Trata-se de um edifício centenário, hoje restaurado  por dois amigos a seu gosto. Da entrada à sala de estar, passando pela "corte da burra" à "sala da lareira", tudo pensado para o bem  estar do cliente. Serei cliente se por lá voltar a passar.

           A digestão veio acabar de se fazer no trajecto e demora em Lordelo, importante localidade do concelho de Paredes  cujo poluído rio Ferreira em nada dignifica o titulo de cidade com que a terra foi honrada. A cidade de Lordelo merece mais e o rio Ferreira também.

           Em Lordelo, depois da digestiva passeata pelas  margens do mal cheiroso Ferreira, foi a visita da ordem a mais um dos muitos industriais de carpintaria e afins que naquela região de  marceneiros abundam. Aqui um cão ainda vale tanto ou mais do que dois polícias em Lisboa sem autoridade para poderem actuar....Terminada a voltinha, agora nova corrida....

          ...... E não demorou a que passados  poucos minutos  já andassemos a percorrer terras de Paços de Ferreira, como esta onde o Sr. Joaquim Lopes tem a sua Fábrica de Toscos, em todos os estilos.

          .... Ou esta, na Rua Alto dos Grilos, também na Carvalhosa, onde os  irmãos Rocha são mestres em estruturas para estofos. O dia laboral findou aqui, com o acerto da hora e do local onde nos reunir para em grupo ir em  busca do jantar. 

           O ponto de encontro foi o largo da igreja paroquial de São Tiago da Carvalhosa, e a escolha do restaurante recaiu no Ponte Nova, um restaurante-marisqueira muito bem frequentado que se situa em Tagilde (Vizela). Deixamos a vila da Carvalhosa (criada a 09/12/04), e perto a freguesia de Sanfins, com sua famosa Catânia e um museu no solar dos Brandões, para então rumar em direcção ao berço da Nacionalidade (Guimarães)  

          Só metade é que  não deu o braço a torcer, o Sr. Joaquim Lopes, mais o Humberto Rocha, com a cruz de Cristo ao peito. O Jorge Rocha mais o Chico, muito sorridente, deram-se por vencidos e de braços cruzados pensaram: não vem mais nada para esta mesa! E foi bom assim pensar. Nestas jantaradas é sempre  bom haver alguém que pense, em si e nos outros; até porque neste caso o Pena Hotel, no Parque do Sameiro, em Penafiel, ainda ficava, e fica, longe de Vizela....     

          Um belo passeio por terras do Douro Litoral, e concentrado na periferia da Capital do Móvel que culminou com uma foto da cidade de Penafiel recolhida da varando de um quarto do Pena Hotel, já depois na manhã do dia 12. 

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