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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
É da Feira da Luz que me vou ocupar neste fim-de-semana, e antes de mais para dizer que embora viva na freguesia de Carnide, este ano ainda a não visitei. Mas se não for antes lá estarei no último domingo deste mês para assistir à famosa procissão de Nossa Senhora da Luz que o mesmo é dizer, também, ao encerramento desta tradicional feira anual que, no mês se Setembro, se realiza nos arrabaldes de Lisboa.
À volta deste evento, a obra "O Trabalho e as Tradições Religiosas no Distrito de Lisboa", edição do Governo Civil de Lisboa , de 1991, faz saber: " Como tantas outras feiras nascera esta junto dum antigo santuário, o de Nossa Senhora da Luz (........). Foi esta feira sempre muito frequentada pela gente da capital, particularmente nos séculos XVIII e XIX. Era um verdadeiro espectáculo ver chegar, através das estradas poeirentas, multidões de burro, a pé, ou de sege. Uns aqui vinham pelos negócios de gado ou para se fornecerem de vasilhame novo de barro; outros para comprarem simples <bugigangas>, fitas, figas ou corações que lhes servissem de taslimã, ou para comer uma boa sardinhada, regada com vinho do Samouco ou de Colares (........). A feira que, a principio, durava de 7 a 8 de Setembro, alargou-se a partir de 1881(........). Hoje sobrevive mais como uma tradição, onde apenas - isto no entender da Srª Irisalva Moita - se vai para comprar uma vasilha de barro. Noutros tempos, aqui também convergiam importantes círios de ambas as bandas do Tejo, pelo que existiam nas próximidades pousadas para os romeiros".
Não esquecer que a Procissão de Nossa Senhora da Luz, no último domingo de Setembro, ainda hoje rivaliza com a da Senhora da Saúde e até mesmo com a do Corpo de Deus. Se têm dúvidas venham ver no domingo, dia 24.
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