Na retaguarda

Que belo recado!
Temos testemunhado que são muitos os avós, naturais da Bajouca , que investem nos netos, trazendo-os a Baptizar à sua terra natal, a Bajouca .
Podemos afirmar que é um investimento que vale a pena fazer.
Muitos serão os que, tendo origens cá, pouco mais conhecem do que o nome da terra, hoje tens excepcionais condições para acolher este tipo de eventos.
Não é o caso desta muito estimada, exemplar e numerosa família.
Muitos parabéns , não só aos Oliveiras (Ladeiras), mas também aos Soares (Grilos).
Como já seria de esperar não vou deixar escapar a oportunidade de relatar algumas peripécias sobre as figura que foi o Ti Zé Ladeira.
Sempre tive uma grande estima por este homem. "Um copito dele" na taberna do Ti Zé Rato, na do Ti Augusto Soisa , ou nalguma adega da redondeza, era a sua grande paixão,
Um certo Domingo de manhã, na taberna do Ti Zé Rato, depois da Missa das oito e muito depois de já ter "matado bicho" com um copo "dela", segurava um copo de vinho na mão, mas continuava em conversa animada com os companheiros, que eram sempre muitos.
O copo de vinho na mão. A mão a tremer. O vinho a entornar para o chão de tábuas...
Ora, o Costeira mesmo ali ao lado, estava-lhe a causar impressão aquele desperdício e alertou-o para aquela situação:
- Ó Ti Zé olhe que vossemecê assim, empina o vinho todo antes de o beber!,
Olhou-me de lado com ternura e em surdina respondeu:
- Estou com ideia de o entornar todo!
E foi verdade, porque num trago o bebeu todo!
Muitos anos mais tarde, Deus o levou a ele e também ao seu compadre Ti Zé Maria "Grilo", creio que, um por o ter bebido e o outro, devido a um acidente quando estava na lida de o fazer.
Não haverá, no lugar da Capela ou no da Bouça, alguém que tenha ficado com más recordações destes homens.
Saudações