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Parabéns aos noivos

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 01.07.10

          Mais um daqueles fins de semana que passei nas antigas terras do Souto da Carpalhosa sem quase sentir as horas correr. Foi mais uma festa de casamento em que participei, desta vez o da Cátia com o Artur, um simpático casalinho a quem pela família materna da noiva estou ligado por afinidade. Como é tradição e manda regra: quem convida tem que aguentar com os convidados..., e alimentá-los para animarem  a festa. O Virgílio e Maria do Rosário, os pais da noiva, assim fizeram, e a partir das 10h00 o telheiro da casa ficou abarrotar. Aqui só a meio rosto, a Isabel Neto tenta disfarçar, a descascar fruta; mas por muito que tente não esconde a sua cara de madrinha.   

          De Lisboa veio propositadamente o diácono João Paiva para presidiir a este matrimónio  de um casal seu aparentado, e cuja Eucaristia o Sr. Padre Abel celebrou.  Foi uma cerimónia muito participada e alegre, que um  grupo coral composto por amigos e familiares da noiva com musicas e cânticos apropriados ao acto abrilhantou.

          E aqui temos nós o grupo coral e musical que abrilhantou a cerimónia matrimonial da Cátia e do  Artur, constituído por tios e sobrinhos da noiva, com destaque para dois notáveis profissionais: o Pedro, de camisa branca, ao órgão; e o Gonçalo, de camisa azul, ao fagote. 

           Já unido pelo sacramento do Matrimónio o casal  posa ladeado pelos pais da noiva 

           Noutra perspectiva, o benjamim casal mostra-se fotografado a par dos pais da noiva e do noivo.

  

           Espaço verde junto à entrada do restaurante do Pinhal da Quinta, onde de blusa branca, a avó da noiva e minha cunhada Maria Emília com quase 86 anos dá lições de juventude aos jovens com eu. Também parabéns à avozinha da Cátia

A festa foi boa e prolongada: parabéns aos noivos

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publicado às 16:03


6 comentários

De mg a 01.07.2010 às 16:36

Parabens aos Noivos!!
Até que enfim, conseguiu introduzir as fotografias do casamento.
Ia tudo nos "trinques", tudo muito chique!
A mesa, até nos faz ougar e arreguilar os olhos, de tão bons petiscos.Há gente com sorte...como o sr Costa Pereira...isto hoje ir a casamentos, não vai toda a gente...vidas boas...
Felicidades à Cátia e ao Artur!

De aquimetem, Falar disto e daquilo a 02.07.2010 às 18:16

Sempre na primeira fila, a Mg faz o favor de ser, com o Sr. Costeira da Murta, quem mais se dá ao trabalho de comentar os posts que Na retaguarda consagro a terras da região leiriense. Gostou? A noiva é sobrinha em 2º grau da minha mulher. Tem que arranjar um fs para passar por lá e conhecer a capital do barro leiriense. Um abraço

De Costeira da Murta a 05.07.2010 às 13:38

Mais barriga que pança?
Em primeiro lugar, parabens aos noivos e aos seus pais.
Na Bajouca, o convite para um casamento, representará mais a proximidade de relação, do que o parentesco. No caso presente, se estivessem presentes todos os familiares até ao grau de parentesco do estimado repórter, não chegariam o dobro dos lugares da nossa Igreja, mas ninguém se sente excluido, porque depois, todos podem ir dar a visita aos noivos.
Já não é tão usual, mas no passado da minha lembrança, para ajudar ao início de vida do jovem casal, tantas vezes de penúria, o povo ia dar a visita, quere-se dizer, ofertar bens de primeira necessidade, desde chouriços, presuntos, galinhas e coelhos vivos... efim, aconchegar a arca, ou seja a despensa e a galinheira.
Espero que o distinto oficiante do acto não se tenha esquecido de "tornar" a visita do galito da índia e o chouricito, que a Ti Marimilia fez o favor de lhe dar em visita, em nome da sua Mariazita, vai quase para 25 anos...
E já agora que a nemhuma das crianças que estiveram nesta festa tenha acontecido o mesmo que a um, miudo de tenra idade, que no casamento dos pais da noiva, no telheiro do Ti Zé Portela.
Ele engasgou-se, a coisa esteve feia e o pai, aquele do rato no bolso, deu-lhe umas palmadinhas nas costas e coisa resolveu-me.
O Costeira ali sentado mesmo em frente, perguntou ao prestimoso pai:
- O miúdo engasgou-se com algum ossito?
- Não! Não!, respondeu imediatamente e quase indignado, carne, era carne!! O puto tem é mais barriga que pança!
E a festa lá continuou, sem sobressaltos, mas sem baile, porque naquela altura, só se fosse com algum tocador de "rialeijo", quero dizer, gaita de beiços!
Saudações

De aquimetem, Falar disto e daquilo a 05.07.2010 às 15:01

Bela descrição etnográfica , aqui feita pelo enigmático Sr. Costeira da Murta! É destes cronistas que a Bajouca tem falta e não de escrevinhadores por encomenda e sem vocação para o efeito. Parabéns . Não conheci...mas já ouvi contar que a Bajouca foi couto de figuras notáveis em medicina caseira: um ti Pedro, um ti Dinis - que acabou por se licenciar em Medicina - ,um ti Zé Portela e um ti Luís Enfermeiro, constou-se-me que no tempo em que não haviam médicos na terra, estes os substituíram muito bem. Fale a respeito dessa gente esquecida, e se do ti Pedro souber histórias comece por aí. Um abraço .

De mg a 09.07.2010 às 11:37

Ah!...era hábito darem galinhas e coelhos!...por isso é que o conterrâneo, para disfarçar que não tem vintêm, disse que deu uma pita...se calhar de pescoço pelado...mas se for das caseiras ou digo, do campo, já foi uma rica prenda! Ainda tem os ovos que vai pondo claro...um rendimento para os noivos. É bem bom, com a crise que vai.
Fica-se a conhecer os hábitos todos de outrora na Bajouca, pelo sr. Costeira da Murta. Assim é que é!

De aquimetem, Falar disto e daquilo a 10.07.2010 às 17:49

Pois! Cada um dá do que tem. Mas hoje até as pitas do campo, são na maioria de pescoço pelado como também da cintura para baixo. Valem pouco ou eu não sei valorizar. Por isso sou mãos largas, e para contabilizar conto com os meus dilectos comentadores .

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