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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Não sei se teriam sido muitas as velas que em memória dos Judeus, que Lisboa martirizou há 500 anos, foram ontem acesas na baixa lisboeta; como também ninguém sabe ao certo o número de vítimas que resultou do histórico massacre. Foram por certo bem menos as velas do que as vítimas de então. Mas só o facto da comunidade judaica poder livrremente ler ontem a oração pelos seus mortos " Kadish" já revela ter havido uma evidente evolução de mentalidades e de progresso nas relações ecoménicas e tão desejadas pela Igreja Católica. Realmente quem supunha que tal viesse a suceder se bastou ao tempo um pobre judeu convertido, à força, ter tentado explicar o que para muitos parecia tratar-se dum autêntico "milagre", e mais não era que um simples raio de luz solar que se reflectia no rosto de um Cristo crucificado no altar da igreja de São Domingos? Bastou abrir a boca e tentar explicar o porquê do "fenómeno" para que fosse logo morto ali e a seguir a fúria contra os judeus se espalhasse de imediiato a toda a cidade. Dom José Policarpo já aqui há uns 4 ou 5 anos atrás pedio descupa à Comunidade Judaica por este pecado antigo da Cidade de Lisboa. A nobreza do cristão está não só em perdoar como no pedir perdão. E nesta linha lembra o então ainda Cardeal Ratzinges, agora Bento XVI, in INTRODUÇÃO AO CRISTIANISMO, obra que dedica " Àqueles a quem me dirigi em Freising, Bona, Munster e Tubingem" : « É a abertura para o todo e para o infinito que faz com que o ser humano seja humano. O homem é homem porque se ultrapassa infinitamente a si mesmo, e por isso é tanto mais homem quanto menos fica fechado em si, "limitado"»
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