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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Não sei quem gere O Desviante, mas que tem por função desviar da verdade o sentimento das pessoas de fé não tenho duvidas, como constatei depois de por casualidade entrar no site. É bem certo: o ódio conduz à loucura, e a loucura a todos os disparates. Muito preocupado com o “secretismo” do Opus Dei – hoje já não pega, porque as portas estão abertas a todos que de boa fé desejem tirar dúvidas – o responsável pelo dito cujo inspirado nas “revelações” de certos desertores atira-se à Obra como cão danado, mas muito bem domesticado para o efeito.
Não sei quem paga a estes “intelectuais” para tão ascorosamente falar daquilo que só revela maldade humana e ódio às coisas transcendentes. São estes os “Judas” da nossa sociedade, os que por inveja se mostram críticos a todos aos gastos que não revertem para o seu alforge.
Deu-me para vir a terreiro porque como cristão tenho o dever de contestar a mentira e o oportunismo dos media que para captar leitores e satisfazer as suas leviandades ideológicas se não importam de atacar sem motivo a cultura e sensibilidades dos crentes. E não precisamos de perder tempo na procura de provas, elas estão patentes neste parágrafo: “Pela primeira vez no Brasil, dissidentes retiram o manto de silêncio que envolve a 'Obra de Deus' (em latim, Opus Dei) e dedicam-se hoje a exibi-la em praça pública - alguns deles com uma sanha digna daquelas ex-mulheres que, na recente crónica política do país, enlamearam a imagem de figurões da República. Nada podia ser pior para uma instituição que usa a discrição como estratégia. A vida íntima do Opus Dei está sendo devassada”. Mas quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão.
Que não entra na Obra quem por curiosidade queira, é verdade; que pedem oração e laboriosidade aos fieis da Prelatura, também; agora, flagelação, proibição de fumar, passear e ler, posso garantir que não. O Opus Dei é uma organização desorganizada. Cada membro é responsável pelos seus actos e obrigações; e como cristãos, quarentes com sua fé, procuram servir com alegria e simplicidade a Igreja, o Papa e as Almas. Não é este certamente o espírito por que se norteiam os que escrevem:“O Opus Dei nasceu e cresceu na obscura e longa noite do franquismo. Embora professando-se extremamente inovadora, vai contra a principal corrente moderna católica, por aplicar um número incontável de práticas inaceitáveis como: censura de livros, incentivo a seus membros para auto-flagelação, além de destinar às mulheres a santificação no trabalho doméstico!..”.– Pois eu digo: no Opus Dei, são às centenas as mulheres que trabalham como empregadas domesticas, enfermeiras, professoras, médicas, jornalistas e outras profissões nobres. Se fumam, não sei, mas que são laborosas e exemplares no seu comportamento civico, social e moral por certo que sim. E agora também pergunto: porque se não dá esta gente, ao trabalho de pedir informações a quem lhas saiba dar? Ou será que o seu objectivo é mesmo dizer mal do que raivosamente detestam. Mas vão mal, porque cada vez são mais os que procuram e entram nos “segredos” da Obra de Deus, graças aos que dizem mal dela!!!. Eu dou-me por feliz, pois também fui pescado por essa sedutora “isca”. O que é obra de Deus o diabo não a destrói.
Gosto muito de visitar o pequeno, mas muito acolhedor, templo de Nossa Senhora da Vitoria, onde de Segunda a sexta-feira, se celebra Missa às 11:30h e o Santíssimo fica exposto, para adoração, até cerca das 18:00h. Hoje, dia 1 de Outubro, entrei lá da parte de manhã e dei com o Santo da semana, Santa Teresinha do Menino Jesus, muito bem ornamentado, em trono improvisado, pois ontem, festejou-se o seu dia, 30 de Setembro. No altar-mor, o Santíssimo, exposto, é o Deus Vivo que a todos acolhe e atende.
Um bom lugar, da Baixa-Chiado, para visitar neste mês de Outubro ou Mês do Rosário, com acessos fáceis, neste caso mesmo à saída do Metro, na Rua da Vitória.
E porque se falou do Mês do Rosário e amanhã, 2 de Outubro, faz anos que São Josemaria Escrivá, por inspiração divina, fundou o Opus Dei, e para o qual, o Santo Rosário tanto interesse tinha que, o recomendou como norma aos seus filhos e filhas da Prelatura. E dessa antiga e piedosa devoção, aproveito para transcrever um curioso resumo histórico que dela fez João César das Neves:
O Papa João Paulo II decidiu celebrar as suas bodas de prata papais com uma oração: o Rosário da Virgem Maria. Dado que é apenas a quarta vez na História que a Igreja celebra os 25 anos de um pontificado – depois de S. Pedro, que foi Papa do ano 32 a 67; do beato Pio IX, Papa de 16 de Junho de 1846 a 7 de Fevereiro de 1878; e do seu sucessor Leão XIII, Papa de 20 de Fevereiro de1878 a 20 de Julho de 1903 –, esta decisão tem grande relevo histórico e profético
1. O Nascimento do Rosário
O Rosário é uma oração cuja origem se perde nos tempos. A tradição diz que foi revelado a S. Domingos de Gusmão (1170-1221), numa aparição de Nossa Senhora, quando ele se preparava para enfrentar a heresia albigense.
Parece não haver muitas dúvidas de que o Rosário nasceu para resolver um problema importante dos novos frades mendicantes. De facto, os franciscanos e dominicanos estavam a introduzir um novo tipo de ordem religiosa no século XII, em alternativa aos antigos monges, sobretudo Beneditinos e Agostinhos. Estes, nos seus mosteiros, rezavam todos os dias os 150 salmos do Saltério. Mas os mendicantes não o podiam fazer, não só por causa da sua pobreza e estilo de vida, mas também porque em grande parte eram analfabetos.
Assim nasceu, nos dominicanos, o Rosário, o “saltério de Nossa Senhora”, a “Bíblia dos pobres”, com 150 Ave-Marias. Um pouco mais tarde, em 1422, pelas mesmas razões, os franciscanos criaram a Coroa Seráfica, uma oração muito parecida, mas com estrutura ligeiramente diferente (tem sete mistérios, em honra das sete alegrias da Virgem, os mistérios Gozosos, trocando a Apresentação no Templo pela Adoração dos Magos e os dois últimos Gloriosos, acrescentando mais duas Ave-Marias em honra dos 72 anos da vida de Nossa Senhora na Terra).
Mas é preciso dizer que, nessa altura, não havia ainda a Ave-Maria. Já desde o século IV se usava a saudação do arcanjo S. Gabriel (Lc 1, 28) como forma de oração, mas só no século VII ela aparece na liturgia da festa da Anunciação como antífona do Ofertório. No século XII, precisamente com o Rosário, juntam-se as duas saudações a Maria, a de S. Gabriel e a de S. Isabel (Lc 1, 42), tornando-se uma forma habitual de rezar. Em 1262 o Papa Urbano IV (papa de 1261-1264) acrescenta-lhes a palavra “Jesus” no fim, criando assim a primeira parte da nossa Ave-Maria.
Só no século XV se acrescenta a segunda parte de súplica, tirada de uma antífona medieval. Esta fórmula, que é a actual, torna-se oficial com o Papa Pio V (1566-1572). Grande reformador no espírito do concílio de Trento (1545-1563), S. Pio V é o responsável pela publicação do Catecismo, Missal e Breviário Romanos surgidos do Concílio, que renovam toda a vida a Igreja. Foi precisamente no Breviário Romano, em 1568, que aparece pela primeira vez na oração oficial da Igreja a Ave-Maria.
2. A Batalha de Lepanto e a festa de Nossa Senhora do Rosário
O contributo de S. Pio V, um antigo dominicano, para a história do Rosário não se fica por aqui. O grande reformador criou também o último grande momento da antiga Cristandade, a unidade dos reinos cristãos à volta do Papa. Os turcos otomanos, depois do cerco e queda de Constantinopla em 1453, o fim oficial da Idade Média, e das conquistas de Suleiman, o Magnífico (1494-1566, sultão desde 1520), estavam às portas da Europa. Dividida nas terríveis guerras entre católicos e protestantes, a velha Europa não estava em condições de resistir. O perigo era enorme.
Além de apelar às nações católicas para defender a Cristandade, o Papa estabeleceu que o Santo
Rosário fosse rezado por todos os cristãos, pedindo a ajuda da Mãe de Deus, nessa hora decisiva. Como resposta, houve um intenso movimento de oração por toda a Europa. Finalmente, a 7 de Outubro de 1571a frota ocidental, comandada por D. João de Áustria (1545-1578), teve uma retumbante vitória na batalha naval de Lepanto, ao largo da Grécia. Conta-se que nesse mesmo dia, a meio de uma reunião com os cardeais, o Papa levantou-se, abriu a janela e disse “Interrompamos o nosso trabalho; a nossa grande tarefa neste momento é a de agradecer a Deus pela vitória que ele acabou de dar ao exército cristão”.
A ameaça fora vencida. Este foi o último grande feito da Cristandade. Mas o Papa sabia bem quem tinha ganho a batalha. Para louvar a Vitoriosa, ele instituiu a festa litúrgica de acção de graças a Nossa Senhora das Vitórias no primeiro domingo de Outubro. Hoje ainda se celebra essa festa, com o nome de Nossa Senhora do Rosário, no memorável dia de 7 de Outubro.
3. O rosário até João Paulo II
A partir de então, o Rosário aparece em múltiplos momentos da vida da Igreja. Já no fresco do Juízo Final, pintado por Miguel Ângelo (1475-1564) na Capela Sistina do Vaticano de1536 a1541, estão representadas duas almas a serem puxadas para o céu por um Terço. São as almas de um africano e de um asiático, mostrando a universalidade missionária da oração.
A 12 de Outubro de 1717, foi retirada do rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora com um Terço ao pescoço por três humildes pescadores, Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, em Guaratinguetá, São Paulo. Essa estátua, de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi declarada em 1929 Rainha e Padroeira do Brasil.
A Imaculada Conceiçãorezou o Terço com Bernadette Soubirous (1844-1879) nas aparições de Lourdes em 1858.
O Papa Leão XIII, «Papa do Rosário» – como lhe chama o Papa João Paulo II na sua Carta Apostólica O Rosário da Virgem Maria (16-10-2002), n.º 8 – dedicou mais de 20 documentos só ao estudo desta oração, incluindo 11 encíclicas.
Também o Beato Bártolo Longo (1841-1926) é um os grandes divulgadores do Rosário, como o refere a Carta Apostólica do Papa João Paulo II (n.º 8, 15, 16, 36, 43). Antigo ateu, espírita e sacerdote satânico, depois da sua conversão viu na intercessão de Nossa Senhora a sua única hipótese de salvação. Sendo advogado, em 1872 deslocou-se à região de Pompeia por motivos profissionais e ficou chocado com a pobreza, ignorância, superstição e imoralidade dos habitantes dos pântanos. Entregou--se a eles para o resto da vida. Arranjou um quadro da Senhora do Rosário, que fez vários milagres, e criou em 1873 a festa anual do Rosário, com música, corridas, fogo-de-artifício. Construiu uma igreja para essa imagem, que se veio a tornar no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Fundou uma congregação de freiras dominicanas para educar os órfãos da cidade, escreveu livros sobre o Rosário e divulgou a devoção dos «Quinze Sábados» de meditação dos mistérios.
Outro grande momento da divulgação do Terço é, sem dúvida, Fátima. «Rezar o Terço todos os dias» é a única coisa que a Senhora referiu em todas as suas seis aparições. A frase repete-se sucessivamente, quase como uma ladainha, manifestando bem a sua urgência e importância. Numa carta do Dr. Carlos de Azevedo Mendes – um dos primeiros documentos escritos sobre Fátima – afirma-se: «Como te disse, examinei ou antes interroguei os três [pastorinhos] em separado. Todos dizem o mesmo sem a mais pequena alteração. Na base principal de tudo o que me dizem, deduzi “que a Aparição quer que se espalhe a devoção do Terço”».
A história do Rosário não pode terminar sem referir um momento decisivo desta evolução. A escolha do Papa João Paulo II de celebrar as suas bodas de prata pontifícias com o Rosário, acrescentando-lhe os cinco Mistérios Luminosos, é um marco importante na devoção. Mas a ligação do Papa a esta oração não é de hoje, como ele mesmo diz na Carta Apostólica: «Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia: “O Rosário é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade” (Idem, n.º 2)».
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