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Feita livreira, e é.

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 27.08.12

          Contavam, na minha terra, que contou lá um frade pregador: " Que muito comer, nada pecar e pouco rezar, Deus nos dá um bom lugar". Histórias que muitos arranjam para se desculparem dos abusos contra um dos Sete Pecados Capitais: a Gula. A gula que não é apenas só o comer e beber, mas também a vista e o pensamento por vezes se excedem no açambarcar às cegas. E foi isso que ontem me aconteceu, depois de um bom almoço em casa de familiares, veio o convite para um passeio, de carro, até à Praia do Pedrógão, e quando já os muitos veraneantes se haviam despedido do areal, e eu dei com os olhos no acostumado Pedrogaopão, não resisti : entrei e lá dei cabo de uma sandes de presunto e um tinto para empurrar. Os bolos e os enlatados são para quem tem falta de açucar  

          Enquanto uns, em baixo, metiam gas; um avião, em cima, gastava, a ver o mar.

 

          O areal que durante o dia abarrotou de gente, com o fim da tarde ficou deserto. Ontem foi assim.

  

          Hoje foi outro dia, com uma manhã em passeio até Leiria, onde no Hospital de Santo André deixei, para ser operado, o Sr. Padre Abel. Aproveitei depois para na cidade passar pela conceituada Livraria-Boa Leitura, comprar um livro, tirar uma foto...de raspão e tomar um cafezinho com esta bajouquense feita livreira, e é. O Zé negou-se, por respeito aos clientes.

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publicado às 19:48


Padroeiro Santo Aleixo

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 22.08.12
          A festa terminou já ao alvorecer do dia de ontem, 21, com o KGB a segurar os mais resistentes na dança, até se cansarem de dar ao pé. Foram quase 8 dias de "farrabadó" que se viveram nesta capital do barro leiriense, com gente vinda de perto e de longe participar nas Festas de Santo Aleixo. De 14 a 20 deste mês, só se pensou e ocupou com dar brilho e prestigio à festa do Padroeiro, apenas houve folga na 5ª-feira, dia 16. Como constava no programa, este ano a freguesia e paróquia de Santo Aleixo comemora 40 anos de instituição, motivo para convidar todos os sacerdotes e pessoas de vida consagrada naturais desta terra, a participarem na festa deste ano. Ninguém foi esquecido, dos Srs. Padres: Ferreira, Soares, Fernando, Carlos, Melquiades e Isidro, às muitas Religiosas que militam na mesma ou Ordem diferente, foi feito o convite, e só quem não pode mesmo, é que não compareceu. Até a irmã Célia Cabacinhas se fez acompanhar de um grupo de noviças da sua Congregação composto na maioria de rostos timorenses.
          Cada um dos sacerdotes comprometeu-se a celebrar ou concelebrar num dos dias da festa, calhando o dia 20, 2ª-feira, aos Srs.Padres: Isidro e Melquiades, que foi quem presidiu. Também nesta Eucaristia de encerramento das festas, o Sr. Padre Abel, concelebrou e o diácono João Evangelista deu a sua preciosa ajuda. 
           Dia de festa, mas também dia de trabalho para quem ainda o tem e gosta fazer. Mesmo assim, para um dia de semana, o igreja estava com mais fieis que o habitual, mas cabiam lá mais.  

 

          Já no Olival, à espera de vez..., dois cunhados conversam animadamente. Viu-os lá dentro..., o nosso Ten - Coronel estava ao órgão, e o pai da Ângela, na fila de bancos, atrás de mim.

           Aqui o pessoal da pesada, que o Sr. Padre Abel dispensou de assistiram à Missa de encerramento das festas.

           Nesta mesa, toda esta gente que dá a cara, pode conduzir....

           Da parte de fora, um casal deu de caras comigo, deixaram-no entrar, pois já tinha jantado antes. É o casal a que já fiz referência por duas vezes neste blog, o do "Carneiro à Bajouca" que se tinha esgotado. Ficamos amigos, e o casal ficou amigo da Bajouca; consigo já trouxe mais dois casais. Para o ano mais vai trazer, e o Lino mais doses terá que fazer.

 

         Graças a uma alma caridosa, fiquei com uma estimada recordação deste casal que me ladeia, o Sr. Anastácio mais eu a olhar para a objectiva, e as esposas ligadas à terra... 

           Já com a troca dos sabores do Pastel Dourado feita pelo carneiro à Bajouca, no restaurante do Olival Paroquial, o simpático casal Pego não arreda pé, antes do fogo de artifício assinalar o fim da Festa de 2012.

         

            23:50h, o fogo aí está!!! Mas depois a festa continuou, com KGB. Foi até alta madrugada!

 

          Mandaram-nos vir? Aí, os tem! E com muito gosto já me habituei á sua música, cada vez mais apreciada do povo e participantes nas festas do Padroeiro Santo Aleixo

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publicado às 12:46


O resto da festa

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 20.08.12

           Na manhã de domingo, era assim, visto do meu portão do quintal, mas chegada a tarde, e após a Santa Missa, prosseguida de procissão e mais um leilão de oferendas; o assalto ao carneiro, no restaurante da festa, triunfou. É dele que em homenagem a todo este generoso povo bajouquense me quero referir e deixar as minhas felicitações: Parabéns bajouquenses!  Revejam-se nas fotos que recolhi e outros me ajudaram a recolher. Amanhã prometo fazer o resto da festa

        Enquanto que muitos, dentro, já dão ao dente, fora muitos aguardão a sua vez.

 

            Toda vaidosa, ladeada por um genro e um cunhado, a ti Beatriz Rata, observa a movimentação

 

 

 

 

 

    

       Aqui, muto concentrado, o nosso poeta (João Poeta), aguarda inspiração, já que o carneiro se foi

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publicado às 01:42


Amanhã a festa continua

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 18.08.12

 

      É assim, na Bajouca! Qualquer que seja a iniciativa que tenha por objectivo dignificar a comunidade bajouquense, ninguém ali se recusa a colaborar por forma a que resulte sempre no êxito acostumado. No programa das Festas de Santo Aleixo constava para hoje, dia 18, um Passeio de Bicicletas, marcado para as 10:00h, passeio esse que valeu por uma manhã desportiva e mostra etnográfica.

           O vídeo dá uma idea aproximada do que foi a  concentração dos participantes marcada para as 09:30h, no adro da igreja e que juntou cerca de 200 ciclistas, cada um com a sua antiga transportadora de pedal, muitas ainda utilizadas hoje como veículo de preferência nas curtas distâncias.

      A malta em aquecimento...

          Aqui um trio agarrado às "pasteleiras"

 

          Que saudades dos tempos do pedal, pensa um mecânico das modernas "motorizadas", o Victor Galvão! Que esta manhã até desceu de socos à sua antiga Capela, hoje Bajouca Centro.

           O Diogo até deitou a "pasteleira" ao chão para se deixar fotografar ao pé da mãe, que pedalando carrega com giga à moda antiga

 

           Mais dois participantes

 

           Como a giga, também o ceirão era um apenso que adaptado à "pasteleira" servia para levar carga puxada a pedal

 
          Bela manhã, a deste sábado, dia 18, para quem participou neste passeio de bicicleta por terras de Santo Aleixo da Bajouca. A partida foi às 10:00h, como estava programado, e às 12:30h estava a volta dada, e de regresso à Bajouca Centro. Quem quis almoçar tinha o restaurante em funcionamento;  mas programado só quem faz este ano 40 é que marcou um encontro para as 16:00h, e incluido nesta jornada festiva. Depois a Missa solene,  às 20:00h, celebrada pelo Padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima; o dia termina musicado, com a actuação dos grupos: MOV e Morango Tango. Amanhã a festa continua

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publicado às 21:26


BAJOUCA

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 15.08.12

           A festa começou no dia 14, com missa vespertina às 20:00h. Uma salva de fogo anunciou o evento, marcado também pela abertura do tradicional restaurante da festa, que nestes dias ocupa toda a área do olival paroquial e até parte do dos vizinhos que para este efeito autorizam generosamente a utilização do seu terreno. Às 19:45h era este o cenário que recolhi do patamar de entrada na igreja.

           Quando no fim da Missa e após alguns momentos na fila de espera, para arranjar mesa, entrei no restaurante, o cenário que mais me despertou atenção foi ver aquele pessoal de serviço, quase 100% alheio ao ramo da restauração, dar resposta, como que de profissionais se tratasse, a tanta clientela que para apreciar a colinária típica da Bajouca, nestas festas aparece. Nem a chuva que ameaçou, impediu que de Coimbra, da Tocha, de Óbidos e sei lá donde mais, vieram festeiros dar os parabéns ao Lino, o habitual cozinheiro bajouquense.  

           E toda a minha gente mexe!!!

          Quem serve às mesas, levanta os pratos ou travessas do cliente fora do balcão

           Dentro do balcão tudo é cuidado ao pormenor, e no aspecto higiénico o serviço é exemplar

          Até esta padeirinha, ali deu cartas até às tantas. De pequenino é que se torce o pepino.

           Da Junta de Freguesia às direcções das diversas associações com representatividade local, nenhuma se abstém de colaborar nas Festas do Padroeiro Santo Aleixo, e este ano com muito mais empenho já que a freguesia e a paróquia festejam quatro décadas de existência. Uma vida que oxalá os nossos governantes alfacinhas desistam da tentação de liquidar.

 

            Muita gente, mas muita gente, mesmo!!!

 

           No palco, ia a hora de jantar já adiantada, às 22:00h, o grupo musical FVMusic deu inicio à sua actuação.

 

           Mas em quanto uns saiam para ir dançar, outros entravam à procura do prato tradicional da festa de Santo Aleixo: carneiro à Bajouca. Pois é, mas até para satisfazer nos nossos paladares gastronómicos é preciso escolher a hora, foi o que não fez um casal muito simpático que de longe veio à Bajouca, propositadamente, para provar o prato regional da terra: que por azar, já se tinha esgotado. Sentou-se e voltou a levantar-se com a promessa de  cá voltar noutro dia, e a melhor hora. Não é invenção, foi um facto que presenciei.

 

           No fim de jantar, um cafezinho no Sousa, mais para fazer companhia a um grupo de amigos convidados do Paulo Ferreira, aqui de camisola encarnada, ladeado por mim e pelo Sr. Garcia, que veio da Tocha em busca dos bons sabores bajouquenses. A meu lado está também o Arménio Sarradela, no toque de alvorada...Mas isso, é outra conversa, foi até às 04:00h da matina.

 

          Do mesmo grupo, entre os mais, também além dos nomes já referenciados faziam parte o Sr, Eng. Frazão,vindo de Óbidos e aqui, com as suas respeitáveis barbas; o bajouquense, Joel; e o Sr. Fernando, que da Vila da Feira, veio à Bajouca, de Leiria, aprender ... que também no seu concelho existe uma aldeia com o nome de BAJOUCA

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publicado às 00:04


Carneiro à Bajouca

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 07.08.12

           A freguesia e paróquia de Santo Aleixo da Bajouca, que este ano está a comemorar os 40 anos da sua criação, vai uma vez mais honrar o seu padroeiro com festa de arromba, a começar já no dia 14, e só no dia 20, segunda-feira, terminará com a já tradicional actuação do grupo musical KGB. Grupo que gosta mais da capital do barro leiriense do que certos políticos apostados em extinguir uma das mais dinâmicas freguesias do concelho de Leiria , que sempre  deu  os votos em maioria a quem agora a quer decapitar.

 

          Com igreja, residência paroquial e sede da Junta de Freguesia inauguradas ao mesmo tempo, em 1984, os bajouquenses são o exemplo das comunidades apostadas no combate ao marasmo que impende muitas terras de progredirem. Criada freguesia, a 17 de Dezembro de 1971; e paróquia, a 2 de Fevereiro de 1972, a Bajouca é das terras que de facto ganhou com essa promoção, uma vez que todo o sentimento bairrista do povo bajouquense se mobilizou para dar à terra a imagem que tem hoje, e que é orgulho de quem lá nasceu ou vive. O lema desta vez  é : " 40 anos a construir e a celebrar", certo como as horas de Londres!

          Capital do barro leiriense, também noutras áreas, como na pedra, a Bajouca tem artistas que muito a honram, e a imagem de Santo Aleixo à porta da igreja não deixa desmentir, já que se deve ao cinzel da bajouquense Adália Alberto, uma escultora conceituadíssima do mundo das artes, em trabalhos de pedra.

 

           Mas é das Festas de Santo Aleixo que me apeteceu falar agora, depois de ter passado no adro e ver a azafama de uma equipa de voluntários que após um dia de trabalho nas suas ocupações profissionais aqui se movimenta na montagem dos pavilhões que vão ser utilizados durante os festejos. 

 

           Os mesmos elementos e muitos outros enquadrados nas várias equipas de generosos voluntários, vão também demonstrar durante os dias de festa toda a sua dedicação e denodo nas tarefas que lhe forem confiadas no restaurante, no bar, na cremesse, no palco, no apoio aos grupos musicais e folclóricos, nas provas desportivas, e em tudo quanto para além do Carneiro à Bajouca atrai cada vez mais visitantes à terra do Padre Jerónimo que em Timor missionou, e Joaquim Paço d'Árcos em romance, imortalizou.

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publicado às 11:06


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