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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Que somos todos iguais só perante Deus isso tem significado, visto que em termos biológicos as diferenças existem ou não fosse até o caso de cada um de nós ser uma peça única a sair do pensamento do Criador! Vem isto a propósito de uma figura notável que viveu no lugar da Gaspara e ajudou a terra do Padre José Pedrosa Gaspar a manter e desenvolver o gosto pela cultura musical. É verdade! O saudoso Mestre Ascenso, de seu nome completo Manuel Francisco Ascenso, nasceu no Vale da Pedra (Souto da Carpalhosa) a 6 de Junho de 1890 e faleceu na Gaspara (Bajouca) em 1 de Setembro de 1975, onde residia. Casado em primeiras núpcias com a bajouquense Emília Ferreira da Mota, deste casamento teve 3 filhos: José Ascenso, Manuel Ferreira Ascenso e Luz Ferreira da Mota.
Iniciou a sua carreira musical na primitiva Filarmónica do Vale da Pedra que seu pai havia fundado, onde aos 10 anos já actuava. Sempre em constante ascessão passa pela Filarmónica de Monte Redondo e em 1924 funda a Filarmónica da Ilha e dela é regente até 1933; para em 1934 aparecer regente da filarmónica da Bidoeira que deixou em 1952. Entretanto sem o amparo dos "Ascensos" a filarmónica do Vale da Pedra morre, e é então que em 1934 agarrando os elementos resistentes e levando consigo os filhos, José e Manuel, e mais alguns praticantes bajouquenses, como o ti "Felismino", Manuel Domingues, a faz renascer continuando também seu regente até 1958; ano em que tomou a regência da Filarmónica de Nossa Senhora da Piedade de Monte Redondo, cargo que desempenhou com muitos êxitos até 1971 e só pela perda de visão foi forçado a deixar em Março desse mesmo ano.
Quando a terra é boa e as sementes são bem lançadas os frutos surgem a seu tempo. Isto para dizer que a opção de residir na Bajouca por parte do Mestre Manuel Ascenso foi providencial e os frutos das sementes que deixou no terreno já os bajouquenses podem hoje identificar numa activa e cultural SAMB cujo maestro prof. Nelson Caetano vem valorizando. Louvar quem na sua passagem pela terra deixa rasto é dever da sociedade, eu aqui pretendi apenas recordar o saudoso Mestre Ascenso a quem, na pessoa de sua filha Luz que no Rancho da Bajouca não há muito tempo vi figurar, rendo a minha singela homenagem. Filhos de peixe sabem nadar
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