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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Departamento de Futebol, no Campo das Pedras
O Grupo Alegre e Unido da Bajouca (GAU) é uma colectividade de cultura e recreio cujas origens remontam a meados da década de 50, quando ao tempo se comemorou o centenário da Feira de Monte Redondo e a Bajouca, então parte desse freguesia, se fez representar ali com uma exibição de danças e cantares que ainda hoje é lembrada dentro e fora da terra. Na opinião de muitos bajouquenses foi esta experiência que mais tarde deu azo à implantação do rancho e consequente fundação do GAU, uma vez que a maioria dos intervenientes eram pessoas de fé que como hoje sempre se mantiveram fieis aos valores culturais, morais e cívicos que a boa doutrina recomenda e a sociedade tanto precisa.
Seja como for, a formação do GAU só pode ser considerada a partir de 1969 data em que muitos dos jovens bajouquenses que até aí mantinham a tradição de pôr todas as suas capacidades humanas ao serviço da freguesia e paróquia de Nossa Senhora da Piedade de Monte Redondo, decidem colocá-las também e sobretudo em beneficio do lugar da Bajouca, formando com a prata da casa um rancho folclórico cujo respectivo hino dava pelo nome de "Juventude Alegre". Aqui sim, está encontrada a verdadeira origem do Grupo Alegre e Unido que logo no ano seguinte, em 1970, já vai aparecer como responsável pela organização da primeira festa da Bajouca em honra de Santo Aleixo, servindo-se do Rancho para principal atracção.
Entretanto pelo Decreto-Lei 559/71, de 17 de Dezembro, a Bajouca é desanexada de Monte Redondo e erigida freguesia civil, o mesmo sucedendo com a parte religiosa que a 2 de Fevereiro de 1972 cria a paróquia de Santo Aleixo. O momento foi de regozijo, mas exigiu também particular concentração de esforços pois era necessário corresponder à confiança que as instituições superiores acabavam de depositar nos bajouquenses. É então que esta generosa juventude reunida à volta do GAU se vai esforçar com toda a comunidade local por ver a terra dotada com igreja e residência paroquial condignas. Mas como não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe, a partir da década de 80, o GAU sem se divorciar do percurso feito até ali, vai deixar de se identificar com a igreja, passando de força dinamizadora de cultura, a apostar também na promoção e divulgação da prática desportiva, privilegiando em particular o futebol, o atletismo, o ténis, o futsal e os demais departamentos que como o Rancho Folclore tem o seu próprio director, que logicamente presta contas e vassalagem à Direcção do GAU.
Sempre na vanguarda das iniciativas culturais e desportivas da capital do barro leiriense, no passado dia 6 mais um evento foi levado a cabo por esta conceituada Associação, desta vez nos anexos do seu recinto desportivo das Pedras, onde se juntaram muitas dezenas de associados e amigos do GAU para em tarde e noite chuvosa se consolarem com uma saborosa paelha que regadinha com tinto a todos fartou e fez esquecer o frio que na rua corria. Lá fui convidado a partilhar deste convívio e pela primeira vez na vida comer e ver fazer a paelha. Gostei ! Assim, como também gostei de me ver felicitado por tão grande número de bajouquenses quando o Nelson Ferreira anunciou na sala que eu fazia anos nesse dia. Para quem não sabe, fiz 70!
O Presidente do GAU, Nelson Ferreira
A sertã onde está ser feita a paelha
Os tachos de barro, onde a paelha é servida
De barriguinha cheia, nada como ver os apanhados...
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