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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Com este título de Carnide, existem duas freguesias, em Portugal: uma em Pombal e outra em Lisboa. Se numa tenho residência, noutra tenho a amizade do pároco, que também é o da capital do barro leiriense, e por isso quando aos fins-de-semana me retiro da cidade dos governantes para aqueles lados, não raro dou a minha volta por ali, como aconteceu no passado fim-de-semana, e o atesta esta foto que tirei ao altar-mor da igreja paroquial
Do sentimento espiritual que anima esta comunidade carnidense, nos fala o brasão da freguesia, que sem complexos mesquinhos exibe no seu escudo a tocha de Santo Elias, o padroeiro da terra, como se pode ver ladeada por duas folhas de trevo e duas rodas de moinho, que são o cunho que marca e distingue este povo laborioso de entre Pombal e Leiria.
Mas vamos ao que motivou falar hoje desta terra, quando até nem parece haver motivo especial para isso. Lá vai ele:
Despertado por um tema que hoje em as " Tardes da Júlia" calhei ver, na TVI, à volta de termos, como Venda das Raparigas, Deixa o Resto, Os Bicos e Coina, e no qual pessoas naturais dos respectivos lugares vieram contar a história que ali se consta dera origem a cada um desses topónimos, lembrei-me dos muitos casos semelhantes que existem, mas aqui em relação a alcunhas, como esta que dá por "Torrado".
Terra muito antiga, entretanto só em meados do século passado se tornou freguesia e paróquia ao desanexar-se de Vermoil, refiro-me a Carnide. Pertence ao concelho de Pombal, e ao distrito e diocese de Leiria/Fátima. Tem por orago Santo Elias, e actualmente é servida por diversas estradas que a ligam com a EN.nº 1 e a EN nº 109. No rio Carnide, afluente do Mondego, que nasce perto e atravessa a freguesia deve estar a origem do topónimo.
Se natural da terra ou ali foi parar em busca do ganha pão, não consegui apurar, nem tão pouco saber a data, nem o nome desse parente afastado da família Ferreira, de Carnide, que além do apelido deu também origem ao alcunha por que essa numerosa e respeitada família é mais conhecida ali e na região.
Com fundamento no consta-se, é tradição que esse remoto avoengo do Sr. José Ferreira, que na Bajouca todos conhecem apenas por "Torrado" ou José "Torrado", era um pastor e quando com outros colegas em certo dia gelado de Inverno se fez uma fogueira à volta da qual se juntaram para aquecer, ao sentir calor a mais, terá dito: " deixai-me desviar se não fico torrado", os outros pastores ouviram, acharam piada e...Torrado ficou!.
Bairristas como poucos, os bajouquenses além disso são generosos e, salvo raras excepções, se é que existem, um por todos e todos por um.
Já lá vão uns anos que surgiu a feliz ideia de, no Dia da Imaculada, 8 de Dezembro, a comunidade se reunir, no Salão Paroquial, à volta de um almoço de confraternização. Nesse dia até a Missa de preceito que aos domingos e dias santos por norma é às 09h00 nesta data celebra-se às 11h30, para assim melhor se juntar o útil ao agradável.
antes do almoço
Não foi o primeiro destes almoços em que participei, mas não sei porquê há sempre qualquer coisa de novo que distingue e marca a diferença. Nem mesmo este ano, pese o facto de ter havido dois funerais, o da D. Emília, na véspera, e o do Sr. João de Deus, no próprio dia, dois bajouquenses que a comunidade muito prezava e não esquece.
durante o almoço
Mas como disse nem por isso o tradicional almoço-convívio de 8 de Dezembro perdeu interesse ou deixou de se fazer, nem o Salão Paroquial de abrir as portas e receber uma população sempre pronta a colaborar com iniciativas cujo objectivo seja servir a comunidade nos mais diferentes domínios. E que rico almoço, de cuja ementa destaco: Aperitivos: Martíni e vinho do Porto, vinho tinto, cerveja, sumos e águas; repasto: caldo verde, carneiro à bajouquense, sobremesa: doces, fruta e café com... um cheirinho forte. Uma delícia!
Santo Aleixo observa...
Mas para bem conhecer esta comunidade é preciso passar por lá em datas festivas ou como agora na quadra natalícia e admirar o seu presépio que em primeira mão aqui dou noticia do esqueleto. As fotos foram recolhias ontem do átrio da igreja quando nem vivalma se encontarva no adro. Um pouco mais tarde era a confusão, com as equipas de jovens voluntários, após um dia de trabalho fisico ou intelectual, envolvidas na confecção do presépio da Bajouca que todos os anos prima pela originalidade. Também este ano não vai fugir à regra, mas só na véspera de Natal, com a inauguração, ao fim da Missa do Galo, se ficará a saber.
Vejam agora e comparem depois
O taumaturgo São Nicolau
É o santo do meu dia, por isso o recordo, aqui. Viveu em Mira na Licia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje é a Turquia), filho de Epifânio e Joana que eram cristãos, deram lhe o nome de Nicolau que significa "pessoa virtuosa". Este nasceu em 350 d.C., em Patara , uma cidade com porto muito movimentado, e faleceu a 6 de Dezembro de 432 (?) .
Famoso pela sua generosidade este santo é especialmente querido pelos ortodoxos , e pelos russos. Ele ajuda sobremaneira em diversas calamidades da vida e perigos das viagens.
Herdeiro de grade fortuna, após a falecimento dos pais, São Nicolau começou a distribui-la pelos pobres. Fazendo-o secretamente para que ninguém pudesse agradecer-lhe. Em meados do século VI, o santuário onde ele foi sepultado transformou-se numa nascente de água; e em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, Itália, que se tornou um centro de peregrinação em sua homenagem.
São Nicolau é sem dúvida um dos santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome, só em Roma existem 60 com seu nome e na Inglaterra mais de 4 centenas. Embora Paulo VI tenha determinado que a festa de São Nicolau fosse retirada do calendário romano, pois que de concreto apenas se sabe que São Nicolau foi bispo de Mira na Licia, que se situa no sudoeste da Ásia Menor, no século IV d.C., a devoção a este santo que a tradição traz associado às prendas de Natal, em Portugal o culto mantem-se e com algumas paróquias a tê-lo como padroeiro e uma delas fica baixa alfacinha, onde muito gosto de passar... Sobretudo em dia de festa, como ontem.
Pinto da Costa - quer se queira quer não é o maior
No tribunal de Gondomar começou hoje o julgamento de um processo civil interposto contra o Estado Português pelo presidente do FC do Porto, Pinto da Costa, que reclama 50 mil euros de indemnização por alegada detenção ilegal, por parte das autoridades jurídicas e policiais.
Como todos estamos lembrados a detenção ocorreu em fins de 2004, para um interrogatório relacionado com o "Apito Dourado". Devo confessar que fiquei escandalizado com o espectáculo dessa detenção que logo me deu impressão de que foi muito bem encomendada e recomendada.... Daí a minha solidariedade com Pinto da Costa, que naquele dia sofreu um desmedido tratamento vexatório, que se realmente ilegal o Estado deve indemnizar.
Aqui só há que ter em atenção os futuros pedidos de indemnização que possam surgir a seguir: Pedrosos, Carlos Cruzes & compª., que devem estar também a prepararem-se para pedir indemnizações. Mas isso só acontecerá se os juízes julgarem por critérios diferentes daquele que hoje em Ponta Delegada (Açores), julgou e condenou com toda a justiça e rigor pedófilos da região. Não confundir a bola com a pedófilia
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