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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
No Sábado, dia 27, a Banda ou Orquestra Filarmónica de Santo Aleixo fez anos, e para festejar fê-lo da forma mais nobre e didáctica: animar com brilho e muita arte a Missa vespertina que pelas 19h30 o Sr. Padre Abel celebrou para a comunidade bajouquense . Foi maravilhoso. Pelo evento os meus parabéns à Banda que o mesmo é dizer à S.A.M.B . (Sociedade Artística e Musical da Bajouca ).
A Banda de Sto Aleixo numa das suas actuações
Santo Aleixo - escultura, em pedra, que o cinzel da
bajouquense Adália Alberto esculpiu e que desde 13 de
Agosto adorna, no exterior, o patamar frontal da igreja paroquial
de Santo Aleixo da Bajouca
Não conheço pessoalmente o Dr. David Maria Domingues, mas durante as ultimas férias grandes li um curioso trabalho dactilografado deste distinto bajouquense que muito apreciei. Trata-se de um trabalho de pesquisa que além do resumo histórico que faz à volta da capital do barro leiriense, prima sobretudo em dar da respeitada "Família Alho", da Bajouca, de que também é membro, um aturado e fiel retrato genealógico, com sombreados de ascendência directa a entroncar nos princípios do séc.XIX.
Fecundo e valioso trabalho a merecer consulta, quando se quiser falar desta terra de oleiros.
Bajouca Centro - casal dos herdeiros do Zé Afonso
Olaria dos Andrezes - Uma das várias olarias da Bajouca
Da origem do alcunha "Alho", narra o Dr. David o que de seu pai ouviu contar : < Ia um louceiro nosso antepassado com a carrada de cântaros para a serra vender de feira em feira o seu produto e, poupado como era, levava de casa um abastecimanto de broa e alho para a jornada. O alho bem que durava, mas a broa em breve chegava ao fim. E propunha o nosso anónimo avô aos clientes: "Haja quem dê broa que eu dou alho">. E alho ficou...
A maior parte das férias deste ano passei-as como habitualmente na terra - berço de Frei Jerónimo, aquele bizarro missionário timorense que serviu a Joaquim Paço de Arcos de personagem para um seu romance. O resto gastei-as em viagens por este nosso encantador País que lamentavelmente a maioria dos portugueses desconhece. E é pena, porque temos um património muito diversificado e rico e que se fosse cuidado e divulgado dava meças a muito daquilo que outros países vendem por bom preço em pacotes de turismo e lazer.
Uma perspectiva panorâmica da
Bajouca, vista da torre
Mas não foi com o objectivo de dar lições de dinâmica cultural e cívica que fiz este post, ele surge porque além duma foto que em férias recolhi, na capital do barro leiriense, com o sentido de divulgar, acresce ainda o facto de também por essa altura descobrir ali um comprovinciano meu feito hortelão e curiosamente a cultivar pepinos de tamanho invulgar, no seu quintal.
Tenha cuidado, Ti Carneiro, que não lhos cobicem!...
Um meu comprovinciano, de Chaves,
feito hortelão na Bajouca.
Como nem só de pão vive o homem, mas de tudo o mais que ao corpo e alma lhe faz falta, também eu em busca de algumas dessas doses alimentares que para se alcançar exigem, da criatura, desprendimento e reflexão, me vou privar da blogosfera durante toda esta semana que hoje começa. Até ao próximo domingo vou fazer de Almansor a minha residência e ali em pensamento "conviver" com todos vós amigos e visitantes habituais dos meus cantinhos. Também para todos vós um boa semana.
Centro de Convívios de Almansor
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