Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Criada por Alvará de 23 de Setembro de 1905, a Casa de Trás-os-Montes e Alto do Douro é a mais antiga associação regionalista de Lisboa. Foi galardoada com a comenda da Ordem de Benemerência, em 5 de Outubro de 1931, e mais recentemente também distinguida como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública ( D. R. nº 117, II Série, de 22-5-1990 ).
Sediada no Campo Pequeno, nº 50-3º Esq. , ainda a conheci na Rua da Misericórdia, nº 20-2º, onde durante vários anos a servi como associado e membro directivo, ao lado de figuras como: Eng. Tomás Espírito Santo, Dr. Varejão Castelo Branco e Sousa, Coronel Joaquim Vilhena Rodrigues, Eng. António Carneiro, General Altino de Magalhães e Eng. Machado Rodrigues. Entretanto por falta de disponibilidade arredei-me bastante da habitual frequência desta prestigiada Associação que é o orgulho da "colónia transmontana e duriense" de Lisboa e arredores
A razão deste post deve-se ao encontro que casualmente tive há dias com dois ilustres transmontanos com quem já não me encontrava há muito tempo, e os quais lá continuam fieis ao espírito regionalista da nossa gente: o Dr. Artur do Couto e o Dr. Armando Jorge Silva que actualmente é o Vice-Presidente da Assembleia-Geral da referida colectividade. Foi este, quem muito recentemente editou um trabalho monográfico sobre a citada associação, com o titulo: "100 Anos - Monografia Histórica da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro" . Ainda não o li, mas segundo o distinto autor, que de Português e Latim muito percebe, a obra embora coincida com o centenário da Casa não foi escrita em função do acontecimento.
É um trabalho que suponho ao mesmo nível do autor, com sentido cultural e aturado espírito de investigação histórica, que por isso recomendo a todos os transmontanos, e não só. E para isso basta dirigirem-se ao Campo Pequeno, 50-3º. Esq. - 1000-081 Lisboa. Ou então pelo Tel. 21 7939311. Eu vou fazer o mesmo.
Ouvi hoje, na rádio, falar de um protocolo agora assinado, com o IPPC , para reiniciar a restauração da "Charola" do Convento de Cristo, facto que me despertou particular agrado, pois tenho por este singular monumento, que é o ex liberes da cidade de Tomar, uma enorme admiração. Ainda muito recentemente, mais uma vez o visitei.
Obra que se deve aos Templários, após terem vindo auxiliar os primeiros reis de Portugal, na conquista do território ao mouros, no decorrer do séc. XII; ao mestre da Ordem, D. Gualdim Pais, se ficou a dever o inicio da construção. Os mesmos que posteriormente fundaram os castelos de Almourol, Zézere e Pombal, para defesa de uma froteira sul, contra os muçulmanos, limite este que parava no rio Tejo.
Pelos relevantes serviços militares e povoamento que prestaram, os Templários receberam extensas doações régias, que se estendiam até Idanha-a-Velha e aos limites do castelo de Belver, que peretencia a uma outra ordem militar, a dos Hospitaleiros. Quando a Ordem dos Templários foi extinta, por decisão papal, o rei D. Dinis, sustitui-a , em 1319, pela Ordem de Cristo, continuadora dos mesmos ideais.
Da Charola, vale dizer, que se trata do primitivo oratório usado pelos Templários, como se fosse uma forteleza. A sua planta é uma retunda, exteriormente apoiada por largos contrafortes que morrem num terraço ameado.Como a Charola realce para a famosa Janela do Capítulo, peças notáveis que fazem parte da unidade histórica e artística do Convento de Cristo, onde é possível encontrar os estílos arquitectónicos experimentados em Portugal, entre os séc. XII e XVIII, mas sobretudo o mais significativo testemunho de um gótico final a que pela sua exuberância única e decoração, se convencionou chamar manuelino.
Quanto ao restauro em em foco e de que carece, já o vi iniado há mais de 20 anos, oxalá que desta vez seja para ir até ao fim, antes que seja demasiado tarde e o "cancro da pedra" se adiante no trabalho. Depois também a parte do histórico imóvel, que foi hospital militar é uma vergonha ver como está abandonada. Só em Portugal !
Fonte histórica: Convento de Cristo, de Santos Graça.
Hoje ( 6 de Janeiro) é DIA DE REIS, embora só amanhã se celebre a Epifania do Senhor. Ainda me recordo muito bem da celebração ter lugar nesse preciso dia, mas que entretanto passou a ser canonicamente festejado no domingo a seguir ao dia 6.
A Epifania significa "manifestação" e os Magos (Reis) representam os povos de todas as línguas e nações que se põem a caminho, chamados por Deus, para adorar Jesus. - diz Fernández Carvajal , em Falar Com Deus.
Em Espanha é neste dia que se faz a distribuição das prendas que nós fazemos no dia de Natal. Também em muitas das nossas terras nortenhas este dia ainda não perdeu o seu original significado e por isso se cantam os "Reis" em vez das "Janeiras".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.