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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Há muito que não percorria o litoral galego, entre Vigo e O Grove, passando por Pontevedra, Poio, Sanxenxo, Portonovo e Playa la Lanzada . Voltei a fazê-lo neste último fim-de-semana, após saída de Leiria, no Sábado, às 07h00, para chegar ao hotel, às 13h00 (hora portuguesa); e regressei, no Domingo, às 20h00, fazendo a digestão do almoço na viagem.
Instalei-me no acolhedor Hotel Con D'arbon, cujos preços, nesta época do ano, condizem... com o nome dado aquela região: Rias Baixas. Não é exagero, a paisagem que se desfruta neste pedaço da orla atlântica, não tem rival em toda a nossa Península! Depois aquele passeio de barco pela Ria, entre O Grove e Cambados ou a incursão turística pelo interior da famosa ilha A Toxa, são marcos que ficam na retina de quem tem a dita de visitar o Parque Nacional das Islas Atlánticas. Quem já fez o passeio deve repeti-lo, e quem ainda não fez, que não morra sem o fazer; para ao chegar ao Céu ter coisas belas que contar a Santiago, das terras vizinhas de Compostela, onde seus restos mortais vieram parar e são fervorosamente venerados. E que me perdoe por desta vez lá não ter ido.
Com cinco blogs para alimentar é de esperar que nem todos sejam contemplados com a frequência desejada, até mesmo este já deixou de ser o blog de fim-de-semana. O mais prático agora é ir a ver perfil e entrar em todos, uma vez que não têm hipóteses de fazer como eu para entrar em portais que gosto de consultar, como este: www.lifecooler.com. É pratico e fácil.
Tal como o dr. Álvaro José Magalhães dos Santos, outro distinto transmontano partiu na manhã do dia 2 deste mês de Outubro e nos deixou saudades: o Padre António Lopes Amador. Conheci-o em Lisboa era ele capelão militar a trabalhar muito próximo do Bispo titular de Madarsuma, D. António dos Reis Rodrigues, então Pró-Vigário Castrense. Natural de Gralhas (Montalegre) onde nasceu a 3 de Junho de 1928, o padre Amador foi ordenado em 19 de Dezembro de 1953, tendo antes de ser capelão militar desempenhado as funções de Prefeito e Professor no Seminário de Vila Real.
Terminada a sua comissão militar, regressou à diocese onde a par de Assistente diocesano de todos os organismos da Acção Católica Rural foi pároco de Vilarelho da Raia (Chaves). Por fim, a pedido do seu Bispo, fixou-se no Barroso, onde foi arcipreste e pároco de Montalegre. A falta de saúde obrigou-o a deixar o cargo, passando então a paroquiar Gralhas, Donões e Mourilhe.
Da nossa amizade relembro: sabendo que eu tinha assistido à sagração episcopal de D. António dos Reis Rodrigues, nos Jerónimos, um certo dia chegou-se com ele ao meu local de trabalho, na Calçada da Ajuda, e com toda a gentileza apresentou-me ao prelado como amigo e comprovinciano seu, para travarmos dois dedos de conversa. Era um verdadeiro amigo e apostolo. Por alguma razão nas exéquias fúnebres celebradas em Gralhas, o bispo da diocese, D.Joaquim Gonçalves, recordou: "Gostava que da vida deste padre ficasse o exemplo desta dupla vertente: a dedicação aos movimentos da vocação dos leigos no mundo e o trabalho da pregação". Bom padre e pregador de renome, que Deus acolha.
Quem nasce a 9 de Janeiro, tem forçosamente que ser pessoa santificável, pois também São Josemaría Escrivà, santo da minha devoção, nasceu nessa data. E quem também a 9 de Janeiro de 1957 nasceu na mais histórica localidade do concelho de Mondim de Basto, foi o autor da didáctica brochura " ERMELO - OS JOGOS DA MINHA INFÂNCIA" que o director d' O Jornal de Mondim chamou a si a iniciativa de editar, e em prefácio muito bem redigido retrata o etnógrafo: "Manuel Marinho da Costa é homem de mil afazeres, participante activo e dinamizador dos acontecimentos culturais mais diversos da vida mondinense. Omnipresente em todas as vertentes religiosas, desportivas e físicas, por elas se divide, marcando-as com a sua própria dinâmica".
Peguei no livro e li-o de fio a pavio, que o mesmo é dizer d' A Minha Aldeia até ao fim d' O Rapa. Parabéns amigo Marinho, não se fique por aqui, a nossa terra tem sede de figuras da sua têmpera: laboriosas, sem peneiras e com o mérito de estar no que fazem e fazerem o que deve. Espírito paulista....
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