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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Claro que nunca concordei, mas se foi por ver o concelho escorraçado da convivência transmontana que a autarquia mondinense tomou a decisão de se separar de Vila Real, para fazer parte duma outra área urbana que envolve concelhos de Minho e do Douro Litoral, terei mesmo que concordar, pois quem se não sente não é filho de boa gente, diz o nosso povo. Mas se foi por isso devia ter sido melhor explicado e divulgado.
Vem isto a propósito duma pequena brochura intitulada Trás-os-Montes, edições livro branco, onde num mapa com o titulo uma REGIÃO para recordar, são incluídos todos os concelhos de Vila Real e Bragança, com omissão de Mondim de Basto e Ribeira de Pena. E pelos vistos ninguém discordou, pois a brochura até é ofertada nos postos da região de turismo da Serra do Marão. Lisboa fica longe e as noticias demoram a ser confirmadas...
Criada como freguesia, em 17 de Dezembro de 1971, e como paróquia, a 2 de Fevereiro do ano seguinte, a Bajouca foi então desanexada de Monte Redondo - Leiria, e é actualmente a única freguesia portuguesa desse titulo, embora que com o mesmo topónimo existam lugares noutras autarquias do país, como por exemplo em Gimunde (Maia), Pigeiros (Santa Maria da Feira) e Almargem do Bispo (Dona Maria - Sintra).
Passei lá o último fim-de-semana, e graças ao ELO, um curioso boletim paroquial que por carolice o Sr. Padre Abel publica mensalmente, fiquei a saber melhor donde era aquele laborioso grupo de 13 universitárias que de 5 a 13 de Agosto esteve na Bajouca apostado em oferecer a cerca de 70 bajouquenses, entre os 6 e os 17 anos, uma semana de actividade diferente do habitual, mediante o despertar de sensibilidades que vão desde as Artes à Culinária, do Teatro à Dança e à Musica, sem esquecer os Jogos. Eram universitárias e profissionais que deixaram ali bem representado o nome das Laranjeiras, uma Associação Cultural e Profissional que sediada em Lisboa, confia à Prelatura do Opus Dei a formação cristã dos residentes e não residentes daquele espaço aberto à aprendizagem de muitas jovens que vêm para a Capital realizar os seus estudos, se calhar à espera quantas vezes de poder conciliá-los com outras actividades ou mesmo com o trabalho profissional que ajude a manter os custos da nova situação.
Tanto a Residência Universitária Álamos, como a Associação Cultural e Profissional - Laranjeiras para além de se proporem e ser uma "segunda casa" para as residentes e de um local de trabalho ou aprendizagem, são também um espaço de estudo, de convívio e de cultura, aberto a não residentes. Precisei de ir à Bajouca e ler o ELO para conhecer as Laranjeiras.
É da Feira da Luz que me vou ocupar neste fim-de-semana, e antes de mais para dizer que embora viva na freguesia de Carnide, este ano ainda a não visitei. Mas se não for antes lá estarei no último domingo deste mês para assistir à famosa procissão de Nossa Senhora da Luz que o mesmo é dizer, também, ao encerramento desta tradicional feira anual que, no mês se Setembro, se realiza nos arrabaldes de Lisboa.
À volta deste evento, a obra "O Trabalho e as Tradições Religiosas no Distrito de Lisboa", edição do Governo Civil de Lisboa , de 1991, faz saber: " Como tantas outras feiras nascera esta junto dum antigo santuário, o de Nossa Senhora da Luz (........). Foi esta feira sempre muito frequentada pela gente da capital, particularmente nos séculos XVIII e XIX. Era um verdadeiro espectáculo ver chegar, através das estradas poeirentas, multidões de burro, a pé, ou de sege. Uns aqui vinham pelos negócios de gado ou para se fornecerem de vasilhame novo de barro; outros para comprarem simples <bugigangas>, fitas, figas ou corações que lhes servissem de taslimã, ou para comer uma boa sardinhada, regada com vinho do Samouco ou de Colares (........). A feira que, a principio, durava de 7 a 8 de Setembro, alargou-se a partir de 1881(........). Hoje sobrevive mais como uma tradição, onde apenas - isto no entender da Srª Irisalva Moita - se vai para comprar uma vasilha de barro. Noutros tempos, aqui também convergiam importantes círios de ambas as bandas do Tejo, pelo que existiam nas próximidades pousadas para os romeiros".
Não esquecer que a Procissão de Nossa Senhora da Luz, no último domingo de Setembro, ainda hoje rivaliza com a da Senhora da Saúde e até mesmo com a do Corpo de Deus. Se têm dúvidas venham ver no domingo, dia 24.
Cheguei hoje e ainda que com muito para contar, vai ser por fases e não começo já. Estou vivo! Mas as férias acabaram...Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe
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