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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
O mês de Junho aproxima-se do fim, mais umas quatro ou cinco horas e em Portugal foi-se!!! Com ele se vão também as "festas populares" que durante quase um mês animaram as aldeias, vilas e cidades onde Santo António, São João e São Pedro têm padroado local. Com os dois meses que agora se seguem vem as "férias grandes", muito calor e também as "greves", mas estas calham melhor se feitas em tempo normal de laboração e melhor ainda se se prestarem para fazer uma "ponte...." Bom, mas mesmo, bom era Portugal ganhar amanhã à Inglaterra e então era mais uma semanada de festa. Até por que Lisboa prolonga as suas "festas populares", deste ano, até ao dia 9 de Julho. Por pouco era até ao Santiago!
Toma hoje posse da sua nova diocese, o bispo D. António Marto, que deixa Viseu para assumir os destinos de Leiria/Fátima, sucedendo a D.Serafim de Sousa Ferreira e Silva. Natural de Tronco - Chaves, onde nasceu a 5 de Maio de 1947, D. António Marto foi ordenado sacerdote, em Roma, a 7- XI - 71, e a sua nomeação Episcopal teve lugar a 10-XI-2000 , para auxiliar de Braga, com o título de Bladia . A sua ordenação episcopal deu-se a 11 de Fevereiro de 2001, na igreja de Nossa Senhora da Conceição, de Vila Real. Foi nomeado bispo de Viseu a 22 - IV -2004, e tomou posse a 22-VI-2004 . Foi nomeado bispo de Leiria/Fátima no passado dia 22 de Abril para tomar posse a 25 de Junho. Para mim, um transmontano de Basto, ao mesmo tempo que saúdo tão insigne comprovinciano meu, dou conta e registo aqui o facto curioso da nomeação de D. António Augusto dos Santos Marto , tanto para bispo de Viseu, como agora para Leiria/Fátima, ter ocorrido em dia de Santa Senhorinha de Basto (22 de Abril). Fica a noticia, em jeito de saudação.
Neste último fim-de-semana estive na terra-berço do missionário timorense Frei Jerónimo, aquela personagem típica que Joaquim Paço d'Arcos tão bem retrata e realça no seu livro de novelas: " Amores e Viagens de Pedro Manuel". Fui visitar familiares e amigos, e também adquirir um DVD com os costumes e tradições desta simpática localidade, lançado com muito êxito, no passado dia 4, pelo Rancho Folclórico do Grupo Alegre e Unido da Bajouca-Leiria . Foi um fim-de-semana muito tempestuoso, mas porque com um dia santo pelo meio ( Corpo de Deus) e um feriado em Lisboa (dia de Santo António) nem por isso deixou de ser uma semana convidativa a um folgar de costas e que os portugueses muito bem sabem aproveitar para transformar em pontes sem arcos nem pilares.
Este ano ainda não tinha ido à "Feira do Livro", o 76º certame que de 25 de Maio a 13 de Junho está a decorrer em Lisboa. Fui lá ontem para dessa feita também assinalar o Dia de Portugal que oficialmente foi comemorado na cidade do Porto com a presença do Sr. Presidente da República, Prof. Cavaco Silva. Adquiri, nos saldos, dois livros de Joaquim Paço d'Arcos: "Tons verdes, em fundo escuro" e "Memórias duma nota de banco". Do que da compra aligeiradamente já li e reti recordo as palavras que, em ensaio crítico sobre a obra deste nosso distinto romancista, preferiu em 1959, no Porto, Óscar Lopes : ".....Quando se quiser ver a nossa época num cosmorama literário, tal como hoje vemos a época da Regeneração através de Camilo, Júlio Diniz ou Eça de Queirós, será preciso recorrer aos romances de Paço d'Arcos quanto a determinados sectores portugueses." Ler os nossos clássicos é portanto procurar conhecer mais profundamente a nossa gente e ao mesmo tempo honrar a Pátria e os patrícios de Camões.
Este fim-de-semana fiquei por casa, nem mesmo ontem saí, embora tenha sido informado que um rancho folclórico da minha terra vinha actuar à Amadora. Ainda tentei localizar o local da actuação, mas nem os respectivos fundadores do Grupo Folclore e Recreativo de Vilarinho, o Adão, o Borges e o Queirós me souberam dar informações concretas acerca desta deslocação do grupo a terras alfacinhas. Suponho ter sido em Casal de São Brás, mas o certo é que nenhum dos fundadores foi convidado, nem eu. Também lá não fizemos falta, só fizemos quando para legalizar o Grupo e fazer os estatutos
Na minha recente peregrinação pela cidade de Vila Real dei-me ao cuidado de passar pela Rua Isabel de Carvalho para no nº 13 visitar a barbearia do saudoso José Ferreira, de Lordelo, artista que no início da década de 50 por diversas vezes me cortou o cabelo e ensinou a técnica de bem barbear. Desde aquela afastada data que nunca mais o vi nem volto a ver, mas fui lá em sua memória, e fiquei contente por ver que deixou na terra quem o continuasse na arte, seu filho Sebastião Ferreira; pois desse modo honrou e reforçou a tradição de manter Lodelo como terra de barbeiros. Ganhei agora um deles como amigo: o Sebastião, vizinho de São Pedro de Vila Real.
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