Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
Dado que passei o último fim-de-semana em Santo Aleixo da Bajouca , deixei de assistir a um evento que nessa ocasião ocorreu em Lisboa e que muito gostava de ter vivido de perto: a reabertura da igreja de N.S da Porta do Céu, da paróquia de Telheiras. A sua história remonta a 1633, quando D. Joâo de Cândia , um príncipe oriundo do Ceilão, a mandou construir numa quinta que adquiriu em Telheiras. Depois de sofrer as mais diversas vicissitudes, já com as guerras liberais e a seguir com a implantação da Republica, a igreja voltou a ser recuperada para o culto em 1941. A recente inauguração a que presidiu o Sr. Cardeal Patriarca resultou de um protocolo assinado entre a EPUL e o Patriarcado de Lisboa e cujas obras de restauro se iniciaram em Setembro de 2004 para no essencial terem ficado concluídas e abençoadas no passado Domingo, dia 28.
Com as baterias carregadas cá estou de volta à poluída "capital do mando" e pronto para daqui consagrar este post ao meu prezado comprovinciano Sr. José S. Gonçalves, que no passado dia 18 tão amável e generosamente me recebeu na sua famosa "Taberna do Alemão". Conheci a Casa «Alemão», em Vila Real, no inicio da década de 50, na altura importante "estabelecimento de vinhos finos e de mesa" e tal como hoje localizada no Largo do Pelourinho, 16 a 20. Recordo que à data era a firma MONTEIRO, GONÇALVES, Lda , que figurava estampada nos sobrescritos comerciais, onde se publicitava: " Vinhos de mesa: maduros e verdes, branco e tinto. Vinhos engarrafados: gazosos , branco e tinto. Azeitonas e presuntos de conserva. Queijo fino da Serra da Estrela: fresco e de conserva, vendem todo o ano. Águas minerais. Tabacos ". Mais tarde, em meados da década de 70, voltei ali agora para conhecer pessoalmente o proprietário e meu distinto e saudoso conterrâneo Sr.Felizardo Gonçalves. Lá fui de novo, em 2006, matar saudades e imitar os muitos turistas que ali entram para admirar uma verdadeira jóia do património tradicional vila-realense que as entidades oficiais da cidade capital de distrito parecem ignorar. Ao contrário de muitos estrangeiros, sobretudo alemães que embora saibam que a designação nada tem a ver com o seu pais, mas com a alcunha do primeiro proprietário da taberna, ali se deslocam em grande número quando visitam a princesa do Marão. Se fosse em Madrid, Paris ou Londres, por certo que uma casa destas já há muito que era património de interesse regional. Nós somos mais lentos, mas ainda se está a tempo de salvar a honra do convento, antes que o meu homónimo José Gonçalves perca a paciência e desapareça do mapa vila-realense mais uma referência histórica da cidade
Sei lá há quantos anos já não entrava naquela sala, onde pela primeira vez entrei em meados da década de 60, a convite do saudoso Ilusionista Rollão! Refiro-me à Academia de Santo Amaro, uma prestigiada colectividade de cultura e recreio que se alcança, na rua com seu nome, quem no início da Rua da Junqueira subir à direita pela Rua do Conde da Ribeira, em direcção à capela e miradouro de Santo Amaro. Fui assistir à divertida comédia "Boa Noite Sto . Amaro" cujo autor e encenador é o conhecido actor Miguel Dias, e que o respectivo Grupo de Teatro da ASA com muito talento artístico ali vem exibindo todos os fins-de-semana que vêm de 20 de Março e se vão prolongar até ao próximo dia 25 de Junho. Se pela parte deste grupo de teatro o objectivo principal consta de com aquela peça comemorar os 60 anos da fundação da Academia, já por meu lado o que ali me levou hoje foi saber que a matiné deste domingo se destinava aos associados e amigos da benjamim Associação de Apoio a Profissionais do Hospital de Santa Maria. Gostei da comédia e do rico guarda roupa que veste o elenco, mas o que mais admirei foi o generoso gesto da Direcção e de todos os actores ao não quebrarem qualquer remuneração neste espectáculo que reverteu na quase totalidade para A.A.P.H.S.M. Com amor amor se paga, e eu posso dizê-lo, pois também algumas vezes pisei aquele palco em festas de beneficência. Quem neste lapso vir este post e tiver oportunidade não perca a comédia: boa noite Sto. Amaro.
Graças ao 25 de Abril, a democracia deu nisto: antipatriotismo, arrogância, corrupção, criminalidade, desemprego, desrespeito por tudo e por todos, injustiça social, etc., etc. Não foi isso o que preconizaram os Capitães de Abril, dai alguns militares, já na reserva, ao sentirem, como a maioria dos concidadãos, os seus direitos adquiridos a ser lesados, terem ontem decidido participar numa vigília contra o Governo, junto à porta da residência oficial do primeiro-ministro. Valhamos ao menos o desafogo com que em terras de Santa Maria vive a Igreja Universal do Reino de Deus, que indiferente a dificuldades e carências sociais, morais e espirituais, lá vai arranjando os dízimos de que precisa para aumentar o seu património, como é lógico à custa dos papalvos. Desta vez, segundo os telejornais desta tarde, é o alfacinha Café Império que está na calha. Mas neste caso a culpa não é dos políticos, mas dos crendeiros sem verdadeiro Credo.
Aqui há uns anos atrás sempre que ouvia falar em "romarias" só me vinha à memória aquelas tradicionais festas nortenhas em que os participantes se caracterizavam no transportar às costas o garrafão e a giga com o farnel para o arraial. Também a seu tempo aprendi que romeiro derivava de Roma, aquele que vai em peregrinação ao túmulo de São Pedro. Entretanto li um livro do Fundador do Opus Dei, onde relatava o devoto costume de fazer a sua "romaria" a Nossa Senhora, explicando " que não era uma romaria no sentido habitual. Não era ruidosa nem multitudinária. Íamos apenas três. Respeito e estimo essas outras manifestações públicas de piedade, mas prefiro tentar oferecer a Maria o mesmo carinho e o mesmo entusiasmo por meio de visitas pessoais, ou em pequenos grupos, em intimidade". Este tipo de romaria que os fieis e amigos do Opus Dei com mais carinho no mês de Maio promovem, consta de fazer uma visita a uma ermida ou igreja consagrada a Nossa Senhora e rezando três partes do Santo Rosário: uma na ida, outra na ermida ou igreja e a terceira no regresso. Este costume teve origem numa promessa de Ricardo Fernadez Vallespin que São Josemaría Escrivá em 2 de Maio de 1935, ajudou a cumprir visitando a ermida de Nossa Senhora de Sonsoles, na província de Ávila (Espanha). Neste fim-de-semana em que Lisboa festejou Nossa Senhora da Saúde eu fui com um amigo em romaria ao santuário de Nossa Senhora da Luz. Fui lembrar os tempos em que também na minha aldeia o mês de Maio era muito mariano. E quem disse que não é?!!!
Mais um post só para dizer que ainda não acabei de acertar as agulhas no que respeita ao culto de NS da Graça na região que envolve os concelhos de Ansião , Figueiró do Vinhos e... Pedrógão Grande. Como estamos no mês de Maria vou ver se com a ajuda d'Ela acerto com todos os locais e respectivos concelhos. Nodeirinho - Pedrógão Grande já é uma referência que me permitiu localizar o jornal A VOZ DA GRAÇA e creio que descobrir um lugar da paróquia e freguesia da Graça. Havemos de confirmar.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.