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Mas como até aqui, mais para servir de repositório ao que sobra ou não cabe tão folgado em Da minha & doutras áreas, do que tentado a ser blog concorrente e competitivo. A retaguarda é onde aquimetem vai continuar a pontificar ao correr da p
“De Santa Catarina ao Natal ou vai chover ou vai nevar” é adágio muito antigo, que aprendi na minha aldeia das faldas do Marão há mais de um ¾ de século. Portanto daqui ao dia 25 de Dezembro a receita meteorológica está dada, em dia de Santa Catarina, 25 de Novembro. Que aproveito para desejar a todos os meus amigos/as que me lêem e suportam quer na Sapo, quer no Facebook, um santo e feliz Natal, bem como uma 2019 cheio daquilo que de melhor possam ter, como saúde, paz e harmonia que são bem indispensáveis para se ser feliz. Boas Festas
Vilar de Ferreiros este ano saiu-se da casca e com esmero festejou o seu padroeiro, São Pedro. Há muito que já não era assim honrado com tanto brilho como este ano aconteceu, e que com muito agrado destaco aqui.
Foram três dias de festa, que começou na Sexta-feira, dia 29, com Missa, às 21h00, e procissão de velas. Já no sábado, dia 30, às 08h00 uma banda de Zés P’reiras andou a percorrer os lugares da freguesia, convidando todos a partilhar da festa. Pois que às 22h00 o conjunto “Tiago Maroto” ia actuar, e as 24h00 havia o fogo de artificio para encerrar a jornada.
O Domingo, dia 01 de Julho, ficou todo reservado para consagrar ao Padroeiro, com Missa solene às 11h15 seguida de procissão presidida pelo pároco, Sr. Padre João Paulo Castanheira, acompanhada pela Fanfarra de Antime (Fafe). E as 15h30 tarde recreativa animada com o Rancho Folclórico e Juvenil de Vilar de Ferreiros. A festa encerrou com a atuação do Conjunto “ CORDOSOM” que teve inicio às 22h00. Parabéns ao Sr. Padre João Paulo.
Se fosse vivo, o Sr. Padre Manuel Joaquim Correia Guedes fazia hoje, 2ª-feira, 84 anos, nasceu a 04/07/1932, em Torgueda (Vila Real) e faleceu, este ano, em Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto) no dia 03 de Janeiro.
Foi durante meio século abade desta paroquia de São Pedro, onde deixou obra notável sobretudo no Santuário de Nossa Senhora da Graça (Monte Farinha), que serviu na qualidade de pároco de Vilar de Ferreiros e devoto apaixonado de Nossa Senhora. Pela obra que foi desenvolvendo aos longo dos anos e sempre em crescente mereceu dos muitos peregrinos e romeiros o cognome de “O Padre da Senhora da Graça”. Homem bom e generoso que morreu ao serviço da Igreja e sempre na condição de sacerdote no concelho de Mondim de Basto. Deixou rasto e odor de santo homem. Morreu a recitar o terço
A maioria dos "maduros de 38", nascidos em Santo Aleixo da Bajouca, mais uma vez se juntaram em almoço-convívio para recordar o ano de 1938. Convívio aberto também a todos que por qualquer motivo estejam relacionados com famílias bajouquenses, é nessa situação que os organizadores me têm convidado e eu com muito prazer tenho aceite. Aos principais responsáveis pela organização do encontro deste ano, foram uma vez mais os Srs. Manuel Ferreira e Silvino Cabecinhas, a quem dirijo o meu muito obrigado e também os parabéns pelo êxito destes almoços-convivio.
Ajudar o comercio local é um dever dos verdadeiros amigos da terra onde se nasce ou vive e dentro desse principio, mais uma vez foi escolhido o Ka-Te-Kero, café, snack-bar, churrasqueira e restaurante, da bajouquense Maria Isabel Domingues Pedrosa, situado no Largo dos 13. Com esta foto quero recordar a minha participação no almoço do ano passado, uma vez que neste, por motivos ponderosos, me foi impossível tomar parte. Mas como diz a canção "Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera", e assim é na verdade. Faltei eu, mas logo fui rendido pelo Virgílio Sousa que também por força maior não apareceu o ano passado. Pena foi que nesse dia a Bajouca tenha perdido um filho muito considerado que foi hoje a sepultar, o "tio Manel" das Charadas. Já poucos o conhecem por esse alcunha, mas conheço eu e recordo o saudoso Sr. Manuel Afonso, das Lameiras.
Na manhã de sexta-feira, dia 14, fui, com uns amigos, conhecer o lugar de Espinheiras-Mata Mourisca, e vim, depois com eles almoçar a um restaurante no lugar da Feira dos 13-Bajouca.
A tarde foi na Praia do Pedrógão onde a família poisou desde o inicio do mês e ali vai continuar até ao dia 17, domingo.
Como não morro de amores por banhos de mar, e areia bem basta a que a minha cabeça carrega, é o paredão da marginal onde gosto de ficar a ver o mar e o ambiente desta concorrida zona de veraneio do concelho de Leiria.
E quando não no paredão, venho até à biblioteca da praia, sempre muito frequentada por veraneantes, e aproveito para ler jornais ou um livro.
Também a maquina fotográfica por vezes entra em acção e regista algo em foto ou vídeo.
Nesse dia lanchei no café restaurante, em frete a este imóvel. É o mais famoso, a servir peixe nesta praia.
Esta raça de bajouquenses em generosidade é o máximo. E quando se trata de responder a algo que requer mobilização…., aí temos logo os pioneiros do lugar a passar palavra e no momento exacto temos obra feita. Isso aconteceu agora na Bajouca Centro quando alguém sabendo que no domingo, dia 13, fazia anos (27) o Sr. Padre Abel, logo pensaram em o segurar na Bajouca durante todo esse dia, para depois lhe fazerem uma surpresa.
Também fui dos favorecidos a entrar na partilha do bolo e cantar dos parabéns ao estimado sacerdote que da Bajouca é pároco muito querido da comunidade. Como se vê aqui ao lado da dedicada criada, a conversar com o Virgílio Alberto.
No mesmo sítio, mas aqui ladeado pelo mano e um outro Virgílio, este, de apelido Sousa.
É bem verdade: junta-te aos bons e serás como eles. Pode não ser, mas que encostado ao Padre Abel ninguem passa fome garanto eu, e com a Lígia de serviço é um enfartar.
Passar pelas mesas e cumprimentar os comensais faz parte da etica e é timbre do Padre Abel, aqui o temos na ronda
Para que não sejam vistos de caras, nada como mostrá-los de costas, onde só poucos se deixam identificar
O Fernando Ladeira é um daqueles generosos bajouquenses que sem complexos dá a cara e abre a bolsa....
Também o "Manel Jardineiro" e a "São Florista" que desceram do Marco de Carnide até ao salão paroquial da Bajouca, sempre prontos a colaborar e partilhar dos bons momentos festivos que na paróquia acontecem.
Estes eventos além do mais servem também de desenferrujar.... e saber novidades.....
Quem é que não gosta de uma foto junto do Padre Abel ? Até eu tinha prazer.
Gente danada. Até de Belas, um Diácono veio.
Muito compenetrada a ver o funda da caixa, a D. Rosa que ainda não recuperou do sono que na véspera a viagem de Paris para a Bajouca lhe roubou, parece estar a pensar: em França não há gente desta.
E quem carregou com o petisco e lançou o boato..., agora que com a Mariazita limpe o salão. E se não esqueça que para o próximo ano é à 2ª-feira, e são 73. Mas nessa ocasião o Salão não chega, mas há o Olival
São Josemaria Escrivá
O "dies natalis", de São Josemaria Escrivá, 26 de Junho, foi uma vez mais festejado nos mais diversos recantos do globo com eucaristias solenes. Também em Portugal o evento teve tratamento idêntico em muitas cidades e vilas onde a devoção ao santo fundador do Opus Dei se faz notar. Em Lisboa a celebração teve lugar na igreja de Fátima, às 19:00h, e foi presidida por D. Nuno Braz, que numa homilia muito bem elaborada recordou a figura de São Josemaria e a importância do zelo apostólico na transformação de uma sociedade carecida de valores morais e cívicos, por forma a dar um verdadeiro sentido à nossa vida no que ela tem de nobre para aproveitar.
Muito participada, no fim da celebração o Vigário Geral do Opus Dei em Portugal, monsenhor José Rafael Espírito Santo, agradeceu a D. Nuno Braz, à paróquia de Fátima, aos acólitos que colaboraram na boa organização das cerimónias, ao grupo coral que tão bem harmonizou o ambiente, e a todos quantos neste dia, com a sua presença e oração honraram São Josemaria. Anunciando também que no próximo dia 27 de Setembro vai ser beatificado em Madrid, Dom Álvaro del Portillo que foi o sucessor de São Josemaria Escrivà.
Das festas mais antigas que se celebram no alto do Monte Farinha, a Ascensão do Senhor mais uma vez decorre no próximo domingo dia 25. Este ano com eleições marcadas para esse data, é natural que por mais divulgação que se fizesse não aumentaria o numero de peregrinos na subida ao alto de Nossa Senhora da Graça e do "Santinho", Santiago. Só os devotos de perto e os abstencionistas de longe fossem os despertados e potenciais visitantes. Para todos fica um convite: arranjem forma de fazer a vossa "romaria" de Maio a Nossa Senhora da Graça e tanto melhor se na próxima Festa da Ascensão, no Domingo, dia 25.
Depois de um almoço de Sopas variadas, e de uma visita ao Parque do Pisão havia um convite do Zé João para um lanche partilhado e ver os vídeos de uma “Descamisada” na Bajouca Centro e do ultimo "corso carnavalesco" do lugar. Por volta das 16:00h lá estava eu de barriguinha cheia, junto do anfitrião para com os demais convidados entrar na farra.
Não se podia dizer não a tão amável convite, nem perder a oportunidade de recordar cenas de eventos ocorridos antes, alem da satisfação de partilhar e conviver com este simpático grupo de gente amiga, onde nem no jardim os homens se livram de ser controlados pelo sexo oposto. Mas aqui a Madalena do Arménio está desculpada, dado que de garrafa em punho a intenção não era a de regar as flores.
Momentos de animada cavaqueira que uma boa pinga e acompanhamento ajudou a passarem.
Da Bajouca Centro só faltou quem de todo lhe foi impossível estar presente, tirante esses só um ou outro daqueles cuja falta ninguém nota
Dia fresquinho, mas sem a chuva que caiu no dia anterior, sábado 26, ninguém estava com pressa de ir ver os vídeos. Só eu, porque a jornada ainda estava longe de terminar para mim.
Que não havia pressa nota-se pelo vagar com que se vê aqui: o Fernando Ladeira, a contar pelos dedos; o Hilário Estrada e o António Serradela. Se não os chamavam, ainda o Zé João chegava primeiro ao Congo Belga do que eles ao fim do bate-papo.
Mas o Rui e Célia também foram culpados porque sempre que a Madalena passava metiam a mão no recipiente para fazer lastro.
Como só Deus é que pode estar em toda a parte, e nós apenas aonde as pernas nos levam e é permitido chegar, com os vídeos a meio fomos para outro convívio, a decorrer no Largo dos 13. Nestas coisas nunca se diz que não, até porque há sempre tempo para tudo, foram as Sopas, o lanche e depois uma festa de aniversário que terminada deu ainda tempo para regressar a casa do Zé João e conviver mais uns instantes com toda aquela camaradagem antes de tombar na cama.
NS da Graça de Almoçageme
Almoçageme é uma simpática aldeia da freguesia de Colares (Sintra) que vigilante fica situada entre a decantada serra de Sintra e o mar. Aldeia tipicamente saloia e fértil em recursos naturais, os quais sem duvida estiveram na origem do desenvolvimento rural deste acolhedor lugar, onde para além da agricultura e pastorícia, também os recursos marinhos, que lhe ficam à mão, influíram substancialmente. Assim foi de facto até primeiro que os recantos e encantos de Almoçageme não fossem profanados, e novas profissões se vieram juntar ao tradicional, e em muitos casos perverte-lo. Que houve alteração di-lo a noticia que recolhi: “hoje a variedade profissional dos habitantes de Almoçageme é notória, continuam a existir a agricultura e a pesca, mas o comercio parece ser uma das atuais preferências, desde a hotelaria ao artesanato, passando pela decoração e restauração. É uma localidade muito procurada nos meses de férias, e também aos fins de semana. Mas o que me trouxe a falar desta localidade não foi a sua importância económica e turística, mas o de como a minha aldeia em Mondim de Basto estar também confiada à proteção de Nossa Senhora da Graça, que de Almoçageme é padroeira. Senhora da Graça que rezam as crónicas tem ali festa anualmente “durante cinco dias que coexistem em festa profana de agradecimento divino, uma procissão devota que percorre toda a vila, uma festa que encerra o ano agrícola e o fim da época estival, juntando-se assim na mesma data as tradições milenares e as comemorações religiosas”.
Capela ou igreja de Almoçageme
À volta do culto graciano nesta aldeia a historiadora Maria Teresa Caetano, em conjunto com Joaquim Leite produziu uma edição, completa e definitiva, onde narra a origem e os usos da Festa da Nossa Senhora da Graça, que têm lugar em Almoçageme desde 1758. Fica portanto divulgada mais uma terra onde NS da Graça é cultuada desde meados do século XVIII, e tem lugar no primeiro domingo de Outubro, com cinco dias de função, onde pelos vistos os “saborosos bolos" da Festa de Nossa Senhora da Graça são de comer e chorar por mais. Se calhar vou lá este ano.
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